O trabalho voluntário simboliza o apoio fundamental das organizações não-governamentais para manter suas ações institucionais. Este artigo baseia-se em observações de pessoas que trabalham em áreas consideradas sensíveis, utilizando o parco tempo disponível para boas práticas, como a entrega de cestas básicas para a população que reside nos rincões de Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger e Estirão Comprido (9 km de Barão de Melgaço pela estrada e 12 km pelo Rio Cuiabá).

Existem locais de difícil acesso, mas o delegado Jefferson Dias Chaves, ex-coordenador da Polícia Comunitária da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (10/2021 a 02/2023), é um voluntário ativo. Como líder, Chaves adquiriu preparação e utiliza seu aprendizado para atuar de forma colaborativa. Em seus dias de folga, trabalha com equipes de voluntários. Parceiros dedicados ao bem-estar unem esforços para lutar por mais igualdade para os ribeirinhos.

Ser voluntário é lançar um olhar de amor, movido por convicções humanistas. Parabéns aos voluntários! A sociedade precisa utilizar o tempo livre com mais celeridade para ações e demonstrar sensibilidade com o próximo. Pouco importa quantos dias, horas ou minutos; o relevante é iniciar. Visualizar e doar aos necessitados é sentir uma liberdade interior. A aceitação de todos os humanos convivendo no mesmo espaço é o normal.

A vida humana é valiosa. Paz! É gratificante para um cidadão voluntário avistar o sorriso de leveza do próximo. Receber um presente natalino é ser agraciado com um gesto cristalino de amor vindo de pessoas desconhecidas. Recorrendo às palavras do líder Martin Luther King: "Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo".

Graci Ourives de Miranda é professora e escritora