A chamada em questão poderá causara-lhes: confusão, perplexidade, obscuridade e até mesmo desentendimento; uma vez que, usualmente o termo côncavo  e convexo, serve para, referir-se a espelhos esféricos que se diferenciam apenas pela face onde se encontra a superfície refletora.

Nos bastidores da política, essa visão pode ser perfeitamente compreensível, tendo em vista, as constantes mudanças de grupos políticos, e de seus apoiadores, de conformidade com: interesses pessoais, vaidades exacerbadas, egocentrismo latente e na maioria das vezes, por  desvio de conduta.

Com, aproximação do pleito eleitoral 2018; casamentos eleitorais, concubinatos, uniões estáveis, entre partidos políticos e seus respectivos caciques, que não  são poucos. Estes acontecem, na maioria das vezes de forma pouco ortodoxa, não respeitando ideologia partidária, vontade dos seus correligionários e por ai vai.

Tais ações intempestivas acabam  ocasionando cisões e rupturas entre eles, desencadeando, verdadeiras baixarias e desrespeito com seus eleitores, chegando a beirar, a irracionalidade; colocando de lado, valores éticos e morais, em nome das benesses e dos dividendos, financeiros e  eleitorais.  

Se fossemos declinar todos os imbróglios, envolvendo grupos políticos poderosos e seus respectivos caciques e apoiadores, teríamos que escrever um livro, como não sou adepto, de temas prolixos; prefiro me ater, a fatos recentes e emblemáticos a luz do que preconiza o politicamente correto.

Vamos nos reportar ao ano 2016, momento em que, Mauro Mendes (DEM), apoiou Emanuel Pinheiro (MDB), rumo ao Palácio Alencastro, conseguindo seu intento, se elegendo no segundo turno com 157.877 votos, que corresponde a 60,41% dos votos válidos. O apoiador em questão participou da solenidade de diplomação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) no dia 15 de dezembro de 2016.

Nem tudo são flores, bastou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), sinalizar apoiamento à construção da candidatura do senador Wellington Fagundes (PR), ao Palácio Paiaguás, para se instalar, a cizânia entre ambos.

A resposta à fala do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), aos meios de comunicação de massa, foi instantâneo.  O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM)  mandou recado direto ao mesmo; ironizando as supostas articulações de bastidores do Emanuel Pinheiro (MDB), para impedir que o DEM o  apoie na disputa ao Governo do Estado.

O ex-prefeito foi além, ao afirmar "Para ganhar uma eleição, você precisa de 50% dos votos mais um e não 100%", nem se quer teve início a corrida eleitoral, com a homologação dos possíveis nomes dos candidatos, para que, tenha início a baixaria e confusão; durma-se com um barulho desses.


Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahho.com.br)