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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Depressão

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Acompanhamento psiquiátrico e uso de medicamentos devolvem qualidade de vida

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Acompanhamento psiquiátrico e uso de medicamentos devolvem qualidade de vida
Mesmo sendo um dos maiores gênios da música que o mundo conheceu e encontrar na arte um refúgio para os seus conflitos, Ludwig Van Beethoven era atormentado pela depressão. Os problemas de surdez e os fracassos da vida amorosa podem ter sido algumas das causas. Da mesma maneira, as dificuldades no casamento com Mary Todd e a morte de sua mãe, levaram o 16º presidente dos Estados Unidos,Abraham Lincoln a uma severa tendência à melancolia, expressão que ele mesmo utilizava.


Ficar desempregado, perder um familiar ou passar por alguma situação drástica e inesperada são circunstâncias que ninguém deseja enfrentar. Mas quando ocorrem, é natural que a tristeza, frustração e impotência se instalem. Tais características, no entanto, não podem ser confundidas imediatamente com depressão. No entanto, se estes sentimentos negativos se tornarem fortes e constantes, impedindo a pessoa de atividades comuns do dia a dia e atrapalhando os convívios sociais, é importante que um especialista seja procurado para um diagnóstico preciso.

De maneira geral, a depressão pode ser causada por fatores externos (frustrações ou traumas) e por tendências genéticas (quando já existe algum caso na família). O estresse e doenças crônicas, por exemplo, podem desencadear o distúrbio que tem como principais sintomas a tristeza, angústia, insônia, ansiedade, dores pelo corpo, tendência ao isolamento e a falta de apetite.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a depressão atinge 350 milhões de pessoas de ambos os sexos e todas as etnias e faixas etárias, inclusive crianças, tornando-a o quinto maior problema de saúde pública do mundo. A previsão é de que será o principal mal do planeta em 2030. Para cada homem com depressão, há duas mulheres que sofrem da doença, por conta da instabilidade hormonal a que estão sujeitas. No Brasil, cerca de uma em cada dez pessoas sofre com o problema.

O psiquiatra Antônio Carlos Carvalho Reiners, cooperado da Unimed Cuiabá, destaca que a família tem um papel fundamental no tratamento. “É preciso entender, primeiramente, que depressão é uma doença, um distúrbio de afetividade e que não é frescura! Portanto, precisa ser tratada por um psiquiatra que oriente e, quando necessário, administre os medicamentos adequados ao paciente”.

A preocupação com os efeitos relacionados aos remédios dificulta a busca pelo tratamento adequado. O psiquiatra explica que algumas pessoas que tomam antidepressivos podem apresentar diminuição na libido sexual ou ganho de peso. Reiners ressalta ainda que o preconceito relacionado à psiquiatria também afasta os pacientes dos consultórios. “Nos regimes totalitários, esta especialidade da medicina serviu como instrumento repressor. Por isso até hoje as pessoas têm dificuldades para procurar um profissional da área por medo de serem taxadas de loucas, o que comprova que as questões relacionadas à saúde mental sempre foram muito mal compreendidas pela sociedade”, comenta o psiquiatra.

As medicações administradas no tratamento da depressão evoluíram muito, segundo Reiners. “Podemos citar como exemplos de antidepressivos os inibidores da mono-aminaoxidase (IMAO), os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), triciclícos e os dual”, pontua.

A atividade física também é um método que apresenta benefícios e melhora a qualidade de vida de pessoas diagnosticadas com depressão, já que durante a realização dos exercícios o organismo libera dopamina e endorfina, hormônios que influenciam o humor e as emoções. Vale lembrar que a atividade física é uma prática que deve fazer parte da rotina, pois melhora a capacidade respiratória, tonifica os músculos, reduz o risco de desenvolver diabetes e hipertensão, apenas para citar alguns dos seus inúmeros benefícios.

De acordo com Reiners, é comum que pacientes com um primeiro episódio depressivo tenham recaídas. Entretanto, quando tratada da maneira correta, a doença apresenta controle do quadro, com diminuição na intensidade dos sintomas e menos episódios, proporcionando uma vida normal. “Por isso, muitas vezes, o tratamento é multiprofissional, além do psiquiatra, envolve a busca de um terapeuta ou da psicoterapia”, aponta.

Prevenção

Responsável por zelar pela saúde de seus mais de 225 mil clientes, a Unimed Cuiabá, cooperativa que completa, em 2015, 40 anos de atuação na Capital mato-grossense, defende a adoção de práticas saudáveis, da realização periódica de exames e do tratamento correto, com o objetivo de impedir o avanço de doenças, como é o caso da depressão.
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