As redes sociais se tornaram uma importante ferramenta de comunicação, difusão de conteúdo e debate. Com isso, surge a cada dia, novas possibilidades de fazer valer sua vez e voz neste espaço democrático que é a Internet. Foi assim que surgiram dois grupos que prometem indicar o que evitar e o que se fazer em Cuiabá. “
Aonde NÃO ir em Cuiabá” já reúne quase seis mil membros contra apenas 312 do grupo “
Aonde ir em Cuiabá”. Os postos no primeiro grupo são rodeados de polêmicas, defensores e acusadores, que se digladiam em uma arena de combate para prevalecer a sua opinião.
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“Aonde não ir em Cuiabá” possui algumas regras para os membros, mas a determinação geral é ‘colocar a boca no trombone (...) um grupo de consumidores indignados e que não aceitam se calar’, irão falar sobre as peripécias que enfrentaram em casas noturnas, restaurantes, farmácias, e qualquer tipo de infortúnio que o comércio tenha lhes causado. O grupo abrange toda a Baixada Cuiabana e Chapada dos Guimarães.
Nas regras o grupo já alerta que é preciso evitar o radicalismo e entre os deveres dos usuários está principalmente, a responsabilidade em abordar o tema. A primeira regra é básica: não dê testemunhos falsos ou tendenciosos. Além disso, há um tópico fixo “Aonde ir em Cuiabá” dentro do grupo “Aonde não ir”. Caso a empresa responda a mensagem, o post será encerrado para evitar ‘discussões infinitas sobre temas já resolvidos entre as partes’.
Palavras de baixo calão também não são bem vistas no grupo, é preciso que o debate seja sério e responsável. Afinal, o grupo serve como utilidade pública, assim, os usuários poderão responder aos demais quando há questionamentos sobre determinado local ou serviço. Evitar o uso de letras maiúsculas também é importante, pois passam a sensação de “grito”.
Já o outro grupo “Aonde ir em Cuiabá” não existem regras, apenas o pedido para que o bom senso prevaleça.
Bom, mas a polêmica mesmo rola é no grupo “Aonde NÃO ir em Cuiabá”, e muitas críticas são pertinentes quanto a demora de atendimento em restaurantes, ou até venda de medicamentos errados por farmacêuticos e com receita certa do cliente, bichos em comida (sim, eles também estão lá), entre outros apontamos.
Os empresários podem utilizar o grupo como um canal de comunicação com os clientes, e assim, fornecer um atendimento e serviço melhores, aproveitando as críticas e dicas daqueles que são afetados diretamente. Caso seja utilizado com responsabilidade, o espaço é muito rico para o crescimento do comércio em Cuiabá, que em junho deste ano, deve receber um fluxo máximo de 80 mil turistas durante a Copa do Mundo de 2014.