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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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DIREITOS HUMANOS

Câmara investiga agressão a jornalista durante audiência pública com Pastor Feliciano

Foto: Vinícius Tavares/OD

Armado com a Bíblia, pastor enfrentou protesto contra Marco Feliciano em Brasília

Armado com a Bíblia, pastor enfrentou protesto contra Marco Feliciano em Brasília

A Câmara dos Deputados abriu inquérito, a pedido da direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), para apurar responsabilidades sobre a agressão sofrida no dia 3 de abril pela jornalista Pollyane Marques após reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara. Segundo informações da Agência Brasil, a repórter da equipe de radiojornalismo da EBC tentava fazer perguntas para o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da CDHM, quando foi empurrada e atingida por uma cotovelada no rosto.


O incidente ocorreu logo após o término da reunião em que foi proibida a entrada de manifestantes contrários à permanência do deputado na presidência do colegiado. “Perguntei se era democrático fugir da imprensa. Quando perguntei pela segunda vez, senti um empurrão mais forte. Estava muito próxima do deputado Marco Feliciano. Perguntei se era democrático os seguranças baterem na imprensa e, em seguida, senti a cotovelada”, relatou.

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A jornalista, acompanhada por representantes da EBC, prestou queixa na Polícia Legislativa da Câmara e fez exame de corpo de delito na Polícia Civil do Distrito Federal. Ela teve ferimentos na boca e nos joelhos. Pollyane Marques disse que não conseguiu identificar o autor da agressão. “Tinha assessores do [deputado] Feliciano e seguranças da Câmara, mas não posso precisar quem foi", declarou.

Em nota oficial, além de solidarizar-se com a profissional, o Sindicato dos Jornalistas do DF repudiou a ação truculenta e anunciou que cobraria da presidência da Câmara dos Deputados providências contra o agressor, bem como a garantia de condições adequadas de segurança para o trabalho dos jornalistas.

Enfrentamento

Na semana passada, como ocorre todas as quartas-feiras no início da tarde, um grupo de manifestantes marcou presença em frente à CDHM para pedir a saída de Feliciano. O que os jovens não contavam é que o protesto seria contestado. Um pastor evangélico, entoando louvores, enfrentou a turma com a bíblia debaixo do braço e de forma pacífica, embora enfática, atravessou a multidão dizendo que Deus os amava. Os manifestantes, no entanto, apesar das faixas e cartazes contra Feliciano, permaneceram em silêncio como forma de protesto. (Com informações da Agência Brasil e SJPDF)
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