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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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ONDA DE PROTESTOS

Maggi: “o povo diz que Brasil tem dinheiro para Copa, mas esquece hospital ao lado do estádio"

Foto: Veja

Maggi e os reflexos dos protestos em debate no Senado

Maggi e os reflexos dos protestos em debate no Senado

A manifestação popular que levou mais de 250 mil pessoas às ruas nesta segunda-feira (17.6) para protestar contra a imoralidade pública e a falta de investimento em saúde, educação e transporte tomou conta dos debates no Senado e na Câmara.


Audiência Pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle do Senado presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT) dedicou boa parte do tempo às reflexões sobre a onda de insatisfação nacional pelos gastos excessivos com a Copa e o descaso dos poderes públicos com o que é mais básico.

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“As manifestações pacíficas são legítimas. O que as pessoas estão dizendo é que o Brasil tem dinheiro para realizar uma grande Copa do Mundo, investindo recursos na construção de estádios, mas não tem dinheiro para equipar e reformar o hospital que fica ao lado do estádio”, afirmou Maggi, ao fazer uma análise sobre os motivos que levam as pessoas a protestar com tamanha veemência.

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“Eu comparo o país com uma casa. Quando se está sem dinheiro em casa e todos se apertam, mas um não, engrossa o caldo. O país cresceu economicamente mas não soube distribuir sua riqueza de forma equilibrada”, acrescentou.
Maggi comentou que problemas de mobilidade urbana originaram a onda de protestos e citou o caso de Brasília para demonstrar que faltam investimentos para um transporte público de qualidade.

“Moro na 309 sul, em Brasília, na quadra onde vivem vários parlamentares. E todos os dias quando saio de casa para o Congresso encontro pelo menos dois ônibus quebrados nas ruas. Falta investimentos em transporte à população”, destacou.

A audiência pública da CMA foi marcada para ouvir o ministro da Secretaria Geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre uma "investigação paralela" à sindicância aberta pela Casa Civil sobre suposto tráfico de influência envolvendo a ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.
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