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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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estouro no orçamento

Protestos fizeram o governo Dilma rever relacionamento com Legislativo, avalia senador

Foto: Reprodução

Na avaliação do senador, Dilma melhorou o trato com Congresso

Na avaliação do senador, Dilma melhorou o trato com Congresso

As manifestações populares realizadas durante o mês de junho em todo o país e que ecoaram também no Sete de Setembro provocaram mudanças no relacionamento do Poder Executivo com o Congresso Nacional. O medo do governo é a ameaça de que haja estouro nas contas públicas com a aprovação de projetos e propostas dentro do que se convencionou chamar de "pauta positiva", estratégia criada pelos presidentes da Câmara e do Senado para melhorar a imagem das duas Casas frente à opinião pública.


Na avaliação do senador Blairo Maggi (PR-MT), empresário que conta com a confiança da presidente Dilma Rousseff - a ponto de sempre ser sondado para a equipe ministerial -, a mudança foi significativa na articulação política e no trato do governo com parlamentares e líderes partidários.

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“Já está havendo um diálogo mais aberto. Foram chamados os líderes para conversas. Houve mudança bem consistente, pelo menos na forma. Antes os assuntos não eram discutidos. As Medidas Provisórias chegavam prontas e acabadas. Felizmente estas coisas estão mudando. É um sinal pronto e positivo”, revelou ao Olhar Direto.

Desde que os protestos tiveram início, uma série de encontros foram promovidos entre a equipe de Dilma e os líderes de deputados e senadores. Ou seja, ficou escancarado que o Estilo Dilma, de pouca conversa e de imposição de suas convicções - muitas ignorando opiniões diversas -, teve de se moldar ao velho jogo de cintura da política, que às vezes ganha a forma do tradicional “toma lá, dá cá”.

Segundo estimativas feitas por interlocutores do governo dentro do Congresso Nacional, caso muitas propostas em tramitação sejam aprovadas por Câmara e Senado, o impacto no governo federal com reajustes a diversas categorias e investimentos em áreas como saúde, educação e mobilidade urbana podem chegar a R$ 200 bilhões as contas do governo.
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