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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Lula indica empresário a Ministério da Indústria e Comércio e pode forçar Maggi a disputar governo

Foto: Olhar Direto

Maggi sempre foi cotado por Dilma para ministérios, mas corrida eleitoral pode dificultar planos

Maggi sempre foi cotado por Dilma para ministérios, mas corrida eleitoral pode dificultar planos

Sempre lembrado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o senador Blairo Maggi (PR-MT) agora tem um forte concorrente ao cargo. O empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e amigo pessoal do ex-presidente Lula entrou com força no páreo com a chancela do PMDB mineiro, que pede mais espaço no governo.


A entrada em cena do empresário da Coteminas, empresa expoente do setor têxtil, reduz as chances de o senador mato-grossense ser escolhido para assumir o ministério, um dos desejos do empresário, como já revelavam pessoas próximas tal qual seu suplente Cidinho Santos. Se a indicação se confirmar, aumentarão as pressões para Maggi disputar o Paiaguás. 

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Em 2013, quando Maggi e Dilma promoveram uma série de reuniões dentro e fora do Palácio do Planalto para rediscutir uma maior participação do PR no governo, a presidente deixou claro que não cederia uma cadeira de ministro para políticos que tivessem interesse em disputar a eleição de 2014.

Apesar de ter declarado que não quer ser candidato ao governo, Maggi deixa no ar dúvidas sobre os motivos que o fizeram desistir de brigar para ser ministro da Indústria e Comércio, função na qual Maggi tem muita experiência e poderia dar uma contribuição ainda maior para Mato Grosso e o agronegócio.

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Ainda sobre as incursões petistas no empresariado nacional, Lula e a cúpula peemedebista avaliam a possibilidade de acomodar Josué Gomes da Silva no Mdic já na reforma ministerial prevista para março. Ele sucederia a Fernando Pimentel (PT), que vai disputar o governo de Minas Gerais.

No entanto, segundo fontes do meio político mineiro ouvidas pela reportagem, essa estratégia enfrenta obstáculos internos no grupo político de José Alencar, que defende o empresário da Coteminas na disputa pelo Senado no próximo ano, a fim de preservar o espólio político do pai.

A ida do empresário mineiro seria uma forma encontrada por Lula para atrair o empresariado depois que o Palácio do planalto detectou resistências deste setor ao governo da presidente petista.

Além de Josué Gomes da Silva, Lula articulou a ida de José Batista Júnior, do grupo JBS/Friboi, para o PMDB. E levou para o PR o empresário do setor sucroalcooleiro Maurilio Biagi Filho, cotado para a vaga de vice do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT).

A pré-candidatura do presidente da Federação das Indústrias (Fiesp), Paulo Skaf, ao governo do Estado pelo PMDB também é creditado a Lula, assim a do ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), senador Armando Monteiro Neto (PTB), ao governo de Pernambuco, com o possível apoio do PT para combater Eduardo Campos (PSB).

Já a filiação da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (TO), ao PMDB foi uma operação conduzida, diretamente, por Dilma, com o vice-presidente Michel Temer - presidente licenciado da sigla.
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