Senadores rejeitaram nesta terça-feira (8.4) requerimento com pedido de urgência para que o senador Gim Argello (PTB-DF) fosse sabatinado no plenário do Senado sem a necessidade de análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

O resultado apertado, 25 a 24, pegou de surpresa o próprio Gim, indicado pelo Palácio do Planalto a ocupar um cargo vitalício no Tribunal de Contas da União (TCU) na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Valmir Campelo.

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Líder do bloco União e Força, que inclui o PTB, PR e PSC, Gim Argello quase chorou após o resultado. Homem de confiança do governo Dilma e do ex-presidente Lula, Argello responde a seis processos no Supremo Tribunal Federal por corrupção, lavagem de dinheiro, entre outras acusações, como crimes contra a lei de licitações e peculato (desvio de recursos).

Sua indicação ao cargo provocou reações no Congresso e no próprio TCU, onde servidores protestam desde segunda-feira contra a indicação do petebista.

Em outra frente de atuação, senadores protocolaram pedido no próprio TCU pedindo que ele não seja indicado a cargo vitalício. O senador Cristóvão Buarque (PDT-DF) chegou a questionar os demais colegas sobre a real capacidade de Argello para desempenhar a função de ministro do TCU.