O assassinato de Thalia Cristina dos Santos, 24 anos, encontrada morta e nua em uma obra abandonada de Sinop (a 513 km de Cuiabá), na noite dessa segunda-feira (18), é um mistério para a família. A irmã dela, Thais Kamila, explica que a jovem era trabalhadora, não tinha ligações com facções criminosas ou usava drogas. 

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O corpo de Thalia já estava em estado avançado de decomposição quando foi encontrado por crianças que soltavam pipa na região. A jovem tinha sido vista com vida pela última vez na quinta-feira (14), quando saiu de casa para visitar uma amiga. 

Desde então, os familiares buscavam por informações sobre o paradeiro de Thalia. Como ela nunca ficou tanto tempo sem dar notícias, a família começou a se preocupar com o que poderia ter acontecido. 

"Ela saiu a noite, depois do trabalho, para ir em uma amiga aqui nas proximidades de casa. Amanheceu o dia e ela não havia retornado. Nós da família já ficamos preocupados, porque ela nunca fez isso. Foi desde quinta-feira até ontem sem nenhuma notícia. Ninguém a viu", lamentou. 

Na noite dessa segunda-feira (18), Thais e a família receberam a notícia de que um corpo havia sido encontrado na região. Ainda não há confirmação se a jovem foi vítima de abuso sexual, já que foi encontrada nua. 

"Quem fez isso com ela, não sabemos. Ela não tinha namorado, não usava drogas, não tinha ligação com facção, nada. Ela era uma pessoa boa". 

Thalia trabalhava como monitora em uma escola infantil e sonhava em cursar pedagogia. A irmã conta que, por gostar muito de crianças, começou a pensar em seguir na carreira. 

"Queremos só achar quem fez isso com ela e queremos Justiça. Que esse monstro, ou monstros, paguem pelo que fizeram com ela". 

No pescoço de Thalia foram encontrados sinais de enforcamento, além de um cadarço enrolado. A motivação do crime ainda é desconhecida e a Polícia Civil está investigando o caso.