Desconhecido do grande eleitorado até os últimos dias, o candidato à Presidência, Padre Kelmon (PTB), já recebeu apoio público de um conhecido dos cuiabanos: o ex-prefeito Chico Galindo, que preside o diretório regional do PTB em São Paulo. Em seu Instagram, o presidenciável postou em maio de 2021 um vídeo gravando pelo ex-gestor. Nele, Galindo declara apoio a Kelmon, que na época sofria ataques de movimentos de direita e era questionado sobre ser verdadeiramente um sacerdote. “Meu amigo Padre Kelmon, conte sempre comigo. Sei da sua luta, do seu trabalho e do respeito que todos nós temos pelo senhor. O senhor sabe mais do que eu que Deus pode tudo e o senhor vai vencer. Conte sempre com seu amigo Chico Galindo”, disse, na gravação. Kelmon, que surgiu na grande mídia durante os últimos debates presidenciais, se diz padre ortodoxo, mas nunca foi sacerdote das igrejas da comunhão ortodoxa do Brasil, como revelou a colunista do Globo Malu Gaspar. Além disso, o candidato que atuou como linha auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PL), utiliza vestimentas (touca estampada com cruzes e colares longos com um crucifixo) que não são compatíveis com a figura de um padre, de acordo com as convenções religiosas. Kelmon é ligado a obscura igreja peruana que não é reconhecida pelos antigos patriarcados.

 

 

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por Padre Kelmon 🇧🇷 14 | candidato a presidência da república (@pekelmon)