A deputada federal e presidente da bancada federal de Mato Grosso, Coronel Fernanda (PL), afirmou que os 11 parlamentares que representam o estado em Brasília trabalham em conjunto para apoiar os 600 lojistas e cerca de 3 mil trabalhadores afetados com a destruição do Shopping Popular de Cuiabá. O estabelecimento foi todo abaixo após ser atingido por um mega incêndio que teve início por volta das 2h25 da madrugada desta segunda-feira (15) e durou até as primeiras horas desta manhã.
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Em sua fala, Fernanda ressaltou a importância do Shopping dos Camelôs para Cuiabá e garantiu que os congressistas estão empenhados em prestar todo o apoio auxílio financeiro aos trabalhadores, inclusive com a liberação de emendas parlamentares.
“O Shopping dos Camelôs se mistura com a história de todos os cuiabanos. Quem não vai lá? A bancada federal está unida e vamos fazer nosso trabalho e encaminhar o que cabe a nós. Se tiver que fazer alguma lei federal para atender, vamos trabalhar para que essa lei seja proposta e aprovada na Câmara Federal. E no que precisar de recursos, também estaremos fazendo isso através das nossas emendas em parceria com a prefeitura e o governo do estado”, garantiu.
A declaração foi dada na tarde desta segunda durante reunião no Palácio Alencastro para discutir estratégias emergenciais de socorro aos comerciantes. Participaram do encontro o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deputados federais, o secretário de planejamento do Estado, César Miranda, o presidente do Shopping Camelô, Misael Galvão, e outras autoridades do poder público.
Fernanda defendeu que, a exemplo dos R$ 50 milhões doados do governo de Mato Grosso para o Rio Grande do Sul, o Palácio Paiaguás e deputados federais e estaduais coloquem à disposição dos trabalhadores recursos para que estes sobrevivam por pelo menos os próximos três meses. Segundo ela, a medida é essencial até que medidas concretas sejam anunciadas, como definição de um novo local e etc.
“Da mesma forma que foi aplicado para o Rio Grande do Sul, onde foi encaminhado R$ 50 milhões sem cobrança de juros, o governo, juntamente com a bancada federal e estadual, coloque também à disposição um valor necessário para que eles [trabalhadores] possam receber”, disse a deputada, defendendo ainda que a quantia disponibilizado seja isenta de cobrança de juros.
“Como é que vai pagar juros se não tem material e espaço para trabalhar? E mesmo que tenha espaço, ainda vai demorar para recuperar meu capital de giro. Precisamos entender que não é preciso pagar juros e sim receber recursos do governo. Até porque se eu encaminho emendas para atendê-los, não tem porque cobrar juros.