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Sábado, 29 de junho de 2024

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desenvolvimento

Pecuaristas avançam e conseguem produzir mais em um menor espaço

Em meio à polêmica sobre números de desmatamento em todo o país, Mato Grosso tem se destacado em técnicas na pecuária que visam justamente inibir o aumento da abertura de mata. Considerada uma das atividades responsáveis pela grande destruição da vegetação o ramo tem se qualificado para aplicar recursos tecnológicos que possibilitem um maior rendimento da produção em um menor espaço, isso tudo com investimento do próprio produtor.


Luciano Vacari, superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat) explica que o governo não possui nenhuma linha de crédito para o desenvolvimento de técnicas. “Não existe política pública para isso, é o compromisso do produtor”, enfatiza. As técnicas utilizadas demandam de um grande dinheiro, já que envolvem trabalho genético entre outras raridades. “Tecnologia custa dinheiro e isso é feito com recursos próprios”, complemente Vaccari.

Aliás, o estado tem quebrado paradigmas e atualmente está no topo da cadeia de maior aproveitamento. Por exemplo, a relação do número de cabeças de gado por hectare fica no índice de 1,12, enquanto a média nacional fica em 0,7. Em linhas gerais, isso significa maior produção de carne em um menor espaço, o que diminui o desmatamento.

Entre as técnicas trabalhadas para esse desenvolvimento, estão a o melhoramento genético, suplementação mineral, políticas de confinamento, semi-confinamento, entre outras. E para sistematizar as melhorias a Acrimat está realizando um levantamento dos dados da produção entre os períodos de 2002 até 2010. O resultado, segundo Vacari, deve demonstrar em números práticos que ‘a produção de carne no estado está muito acima da abertura de terras’.
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