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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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Plano do governo Federal visa reduzir emissão de CO2

Segundo maior exportador de alimentos do mundo e sintonizado com a luta global contra as mudanças climáticas, o Brasil entra no século 21 projetando para o futuro uma produção agrícola de baixas emissões de gases de efeito estufa. Para reverter o modelo predominante de exploração agrícola de altas emissões de gás carbônico, o governo está implantando o programa Agricultura de Baixas Emissões de Carbono (ABC). A meta é recuperar 150 mil quilômetros quadrados de pastagens degradadas no território nacional durante os próximos dez anos. Nesse período, o programa prevê a redução de 104 milhões de toneladas de CO2 equivalente apenas com as ações definidas para o setor.


De acordo com o chefe de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que esteve em Cuiabá para um seminário sobre o tema, como a agricultura é a segunda maior fonte de emissões de gases estufa do país, o desenvolvimento agropecuário sustentável será uma das principais contribuições brasileiras para o clima. “Existem no Brasil cerca de 40 milhões de hectares de áreas degradas que, bem manejadas, poderão ajudar evitar o desmatamento”, explica.

Dossa explica que, na fase de engorda de bovinos, a produtividade de carne de uma pastagem degradada está em torno de 2 arrobas por ano em cada hectare, enquanto em uma pastagem recuperada e bem manejada pode-se atingir, em média, 12 arrobas, aumentado a produtividade sem a necessidade de abrir novas áreas.

Além de recuperar pastagens, o ABC incentivará o sistema de plantio direto das lavouras sobre a palha, de modo a não deixar o solo descoberto e evitando emissões de gases danosos ao clima. Integrar lavoura, pecuária e floresta é outra linha de ação que o governo quer que ocorra no campo. Também estão previstos o uso de resíduos de animais para aproveitamento do gás metano – um dos mais prejudiciais entre os gases estufa, a aplicação de biotecnologia no cultivo de plantas visando a fixação biológica de nitrogênio e o cultivo comercial de florestas.

Para pôr o plano em prática, já há cerca de R$ 3 bilhões garantidos pelo governo para o primeiro período do programa. Os recursos serão incrementados à medida que aumente a demanda por parte dos agricultores.
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