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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

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Força tarefa será montada para combater abate clandestino de gado

Foto: Alline Marques

Força tarefa será montada para combater abate clandestino de gado
Uma força tarefa será montada para combater o abate clandestino de gado em Mato Grosso. A ação ocorrerá em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Vigilância Sanitária dos municípios que percorrerão supermercados, açougues e outros estabelecimentos comerciais.


Os técnicos do Indea serão responsáveis por fiscalizar o transporte intermunicipal do gado. A presidente em exercício do órgão, Maria Auxiliadora Diniz, informou que este é um projeto piloto que acontecerá primeiramente em Cuiabá e Várzea Grande.

O presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Mário Cândia, explicou que esta força tarefa é para atender à necessidade  dos produtores e tem como objetivo saber a procedência do produto. Outra questão levantada por ele é o roubo de gado no Estado, que incentiva também o abate clandestino.

O presidente da Associação de Frigoríficos de Mato Grosso, Adriano Sales, explicou que o número levantado sobre a estimativa de abate clandestino no estado foi feito através de um cruzamento de dados junto com a Acrimat. Os dados são de que cerca de 500 mil cabeças são abatidas de forma irregular.
Porém, os representantes das entidades não souberam informar ao Estado onde ocorrem os abates, o que dificulta o trabalho de fiscalização. Pelo menos é o que explica o secretário-chefe da Casa Civil, tenente-coronel Eumar Novacki.

O secretário informou que o Estado quer aderir ao Serviço de Inspeção Brasileiro, porém algumas questões legais impedem. Já que é preciso que todos os servidores sejam concursados, porém o governo estuda a possibilidade de realizar convênios através de cooperativas, para que seja possível se adequar ao sistema nacional.

Novacki informou também que outro problema é que cada município possui um sistema de controle e de inspeção. “O estado não está sendo omisso e tem combatido com veemência esta questão do abate clandestino. Só que é preciso que os produtores nos ajudem e mostrem onde existem os abatedouros, para que o Estado possa fazer a parte dele”, afirmou.

Novacki garantiu também que o Indea tem estrutura para realizar a fiscalização e existe um concurso em andamento que deverá acontecer no próximo semestre.

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