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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

Notícias | Agronegócios

Presidente da CNA defende a atualização de leis para aumentar produção

Foto: Alline Marques/Olhar Direto

Presidente da CNA defende a atualização de leis para aumentar produção
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu hoje pela manhã, durante visita em Cuiabá a reforma do Código Florestal Brasileiro e a reformulação da política do crédito rural. Ela alega que há necessidade de atualização das leis que não podem continuar “congeladas”.


“O código florestal se fosse cumprido atualmente, teria que manter 76% do território nacional com cobertura florestal. A grande pergunta é se o país tem condições de ficar apenas com 27% de área de produção e instalação das cidades, que precisa de emprego e de crescimento a sociedade vai ter que avaliar isso”, disse durante entrevista coletiva na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

Para a senadora, a grande meta é chegar a uma solução juntamente com o Congresso Nacional, para a aprovação de uma norma permanente e que possa ser cumprida, de uma maneira que remunere os produtores que vão ser afetados com a supressão da floresta e conversão em atividade produtiva.

Quanto ao crédito rural, o objetivo é registrar todos os compromissos financeiros do empresário rural. “Estamos trabalhando com a reestruturação da divida e queremos transparência com mecanismos mais seguros, para que os recursos posam ser aumentados para o setor com juros mais baratos”, explicou reforçando ainda que a legislação brasileira é de 1965 e crédito com juros de 6,75%.

Kátia Abreu veio acompanhada pelo secretário executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Nacional (Senar), Omar Hennemann para o projeto CNA em Campo. A senadora vai visitar ainda os municípios de Sorriso e Tangará da Serra e permanecerá até sábado (25).

Pecuária

Questionada sobre a crise do setor frigorífico, a a presidente da CNA disse que pecuarista não pode ser usado pelos frigoríficos. Isso porque, ela alega que os frigoríficos tentam se reerguer usando o pecuarista, situação que não pode continuar ocorrendo. Ela define ainda a crise pela má gestão e avalia que é preferpivel deixar o boi no "pasto".  " Eles alavancaram recursos para capital de giro e expansão, veio a crise e pela má gestão entraram com recuperação judicial. É melhor deixar o boi no pasto”.
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