“O produtor é o grande protagonista do controle da febre aftosa, pois quase 100% dos pecuaristas de Mato Grosso tem participado de todas as campanhas. Ele compra a vacina e tem consciência da importância dessa imunização do gado”, ressaltou o presidente da Acrimat, Mário Candia. Ele disse ainda que “além da vacina, o manejo do gado tem um custo alto e um grande desgaste para o animal, mas nada disso impede que o pecuarista cumpra com sua obrigação”.

A partir de sexta-feira (01.05), o produtor se prepara para vacinar seu gado mais uma vez, com o início da campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa. Essa etapa segue até o dia 31 de maio e a expectativa segundo informações da Seder (Secretaria de Desenvolvimento Rural – MT) é de imunizar 100% de bovinos e bubalinos (búfalos) com até 24 meses de idade, que totalizam aproximadamente 10.690.260 animais.

A Associação dos Criadores continua fazendo um trabalho de conscientização junto aos produtores e alertando que “o prejuízo é de todos se algum caso for registrado”, destacou o vice-presidente da Acrimat, João Bernardes. Ele disse que “é dever do produtor a conscientização de vacinar”. Para atender todo Mato Grosso, a Acrimat conta com representantes eleitos pelos produtores em oito grandes regiões: Centro Sul, Médio Norte, Noroeste, Nordeste, Norte, Oeste, Sudeste e Arinos.

Mato Grosso a partir desse ano passou a ter apenas duas etapas de vacinação contra a febre aftosa, uma em maio para animais de 0 a 24 meses e outra em novembro para animais de todas as faixas. Somente 80 mil das 26 milhões de cabeças de bovinos no Estado, presentes ao longo da área de fronteira com a Bolívia, continuam com três etapas de vacinação, realizada em fevereiro. A área é considerada de instabilidade e vulnerabilidade sanitária para o gado brasileiro.