A Associação dos Criadores de Mato Grosso ( Acrimat) está alertando os pecuaristas na hora de comprar as vacinas contra a febre aftosa e as pistolas de aplicação. “Não adianta o produtor fazer um investimento grande para proteger seu gado e não surtir o efeito desejado, por isso é importante adquirir os produtos em empresas credenciadas, além disso, ele poderá enfrentar transtornos na hora da comprovação junto aos órgãos competentes”, disse o superintendente Luciano Vacari. Tanto a pistola quanto as vacinas são controladas e liberadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento (MAPA).
“Pedimos aos produtores que não deixe de vacinar seu gado, pois é de extrema importância para o setor a imunização contra a febre aftosa", diz o presidente da entidade, Mário Cândia de Figueiredo.Segundo Figueiredoi, Mato Grosso já está com quase 15 anos sem um só registro da doença em nosso Estado e é preciso continuar assim." Por isso temos que ter consciência do nosso papel”, reafirma o presidente da Acrimat.
A campanha de vacinação contra a febre aftosa atingiu também os pecuaristas que querem vender seu gado através dos leilões. Todo animal de zero a 24 meses deve ter comprovante de vacinação para ser comercializado, mesmo que o prazo para a imunização seja o final do mês.
Segundo o Indea, foram solicitadas 16 milhões de doses ao Ministério da Agricultura e a expectativa é de imunizar 100% de bovinos e bubalinos (búfalos) com até 24 meses de idade, que totalizam quase 11 milhões de animais. Até o momento, cerca de 60% do rebanho já foram imunizados e o produtores tem até o dia 31 deste mês para vacinar seu gado e até 10 de junho para fazer o comunicado ao Indea. Quem não comprovar a vacinação vai pagar uma multa de R$ 58 por animal.
Mato Grosso, a partir desse ano, passou a ter apenas duas etapas de vacinação contra a febre aftosa, uma em maio para animais de 0 a 24 meses e outra em novembro para animais de todas as faixas. Somente 80 mil das 26 milhões de cabeças de bovinos no Estado, presentes ao longo da área de fronteira com a Bolívia, continuam com três etapas de vacinação, realizada em fevereiro. A área é considerada de instabilidade e vulnerabilidade sanitária para o gado brasileiro.
