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Terça-feira, 30 de julho de 2024

Notícias | Agronegócios

Presidente da Acrimat sugere que governo confisque frigoríficos

A situação dos pecuaristas de Mato Grosos é de despero e de calamidade nos municípios que vivem praticamente dessa atividade. Essa visão sombria foi dada, hoje, pelo presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Cândia de Figueiredo, durante a audiência pública, na Câmara Federal, que discutiu a crise no setor pecuário. As informações foram repassadas pela Assessoria de Imprensa de Acrimat.


Ainda segundo Mário Cândia, cidades das regiões Noroeste e Nordeste de Mato Grosso como Juina, Juara, Alta Floresta, Nova Xavantina e Confresa, estão em situação de calamidade pública, pois não conseguem vender seu gado, receber o que vendeu. Os trabalhadores seguem na mesma condição, pois perderam o emprego e não receberam seus salários. "A solução a curto prazo é o governo confiscar os frigoríficos, pois isso é legal e possível, quando a calamidade pública é decretada. Vamos trabalhar juntos para encontrar uma saída”, disse o presidente da Acrimat. 

“Depois de mais de três horas de debate com ministros, políticos e representantes de toda cadeira produtiva da pecuária, a única certeza foi de que ninguém tem dados a respeito das reais consequencias do fechamento dos frigoríficos no Brasil”, acrescentou Mário Cândia.

O presidente da Acrimat saiu da audiência ainda com a visão mais pessimista. Segundo ele, depois  que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, considerou a crise pontual e não sistêmica, pois são os frigoríficos exportadores que mais sofreram com a crise mundial, penalizados pela escassez de crédito externo."Diante do que ouvimos hoje, não acreditamos em saída para esta crise a curto ou médio prazo”, concluiu. 

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