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Sábado, 20 de julho de 2024

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PAC financia projetos de distribuição de água potável no interior fluminense

A Companhia de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro (Cedae) concluiu hoje (7) as obras de ampliação da rede de distribuição de água potável para todo o município de Sumidouro, na região serrana do estado, a 174 quilômetros da capital fluminense.


Na solenidade que selou o fim das obras, na praça central da cidade, o governador Sérgio Cabral (PMDB) abriu uma torneira, fazendo jorrar a água que é captada na Barragem de São Caetano, afluente do Rio Paquequer, que corta o centro do município.

Além de ampliar a rede de abastecimento em Sumidouro, a Cedae reformou a estação de tratamento de água do município, beneficiando, diretamente, 2,4 mil moradores. As obras custaram R$ 350 mil, sendo 70% do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), e o restante do governo do estado.

O chefe da Divisão de Engenharia da Funasa no Rio de Janeiro, Cláudio Manoel Moreira, informou que esta é a terceira obra de saneamento a ser concluída no interior do estado com recursos do PAC. A primeira foi em Macuco e a segunda em Cardoso Moreira, municípios do norte do estado.

Ele explicou que em todo o estado do Rio de Janeiro há 35 projetos de saneamento (abastecimento de água e esgotamento sanitário) a um custo de R$ 42,6 milhões, beneficiando 23 municípios com até 50 mil habitantes.

”Estamos agora iniciando obras em Cordeiro. O projeto prevê a ampliação das redes coletoras de esgoto para atender a uma população de 35 mil habitantes. As obras estão orçadas em R$ 2,5 milhões, sendo que 70% são do PAC e 30% do governo do estado”, informou Moreira.

Na opinião do diretor da Cedae para o interior fluminense, Heleno Silva, a chegada da água encanada nas residências e nos estabelecimentos comerciais de toda uma cidade traz dignidade ao cidadão. “Com essa obra, adeus ao carro-pipa, adeus a água de poço, adeus às caçambas para carregar água das nascentes”, comemorou Silva.

O comerciante Dário Charles, morador do bairro Lambari, em Sumidouro, último a ser beneficiado com a água potável, admitiu que a falta de água nas torneiras significava um transtorno.

“Ficamos muitos anos pegando água na nascente do rio, mas quando chovia e o rio enchia, tinha que limpar a caixa. Agora, depois que as ruas do bairro foram calçadas, a Cedae veio e trouxe a água encanada. A empresa instalou hidrômetros, mas é melhor pagar e ter a água do que não pagar e não ter”, disse Charles.
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