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Sábado, 20 de julho de 2024

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Avó diz que conseguiu falar com Sean duas vezes ao telefone

A avó do menino Sean, Silvana Bianchi, afirmou nesta quinta-feira (24), que conseguiu falar com o neto nos dias 11 e 22 de junho. A criança é alvo de disputa na Justiça entre o pai biológico dele, o americano David Goldman e a avó, desde a morte da mãe do menino. Silvana conta que o primeiro telefonema durou um pouco mais de cinco minutos, e o segundo quase 17 minutos.


“Ele contou que ia entrar de férias dois dias depois. Ele disse que vai pro colégio, pra piscina e vai pescar. Também tem ido ao cinema. Eu falo em português com ele, mas ele só me responde em inglês”, disse ela.

“Ele estava bem-humorado, mas um pouco reticente. Com certeza, tem alguém do lado dele ouvindo a conversa", afirma a avó de Sean.

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Avó de Sean Goldman volta ao Brasil sem ver o neto Sean Goldman embarca para os Estados Unidos com o pai biológico STF decide que Sean Goldman deve ser entregue ao pai biológico Sean retornou aos Estados Unidos no dia 24 de dezembro de 2009, após uma batalha judicial entra a família brasileira - representada pela avó Silvana Bianchi e pelo padrasto João Paulo Lins e Silva – e o pai do garoto, o norte-americano David Goldman. Ele era criado pela avó e pelo padrasto desde a morte da mãe Bruna Bianchi quando deu à luz o segundo filho.

Silvana explicou que foi feito um acordo entre os advogados do pai de Sean e ela para receber esses telefonemas uma vez por semana. Mas só foram dois até agora. O menino liga para o celular da avó, mas a hora da ligação não é combinada previamente, afirmou ainda.

“Esse telefonema no dia 11 de junho, já fazia 100 dias que eu não falava com ele. Ele diz ‘I´m ok’ (Eu estou bem). Eu perguntei o que ele queria de presente de aniversário. Ele fez aniversário no dia 25 de março. Ele disse que eu sabia do que ele gostava, mas eu queria saber o que ele quer pra mandar pra ele”, contou Silvana.

Ela disse ainda que em momento algum ele fez perguntas. Era sempre ela que contava as coisas e até deu notícias da irmã dele, que mora com o padrasto de Sean no Rio.

Ainda segundo Silvana, os advogados dela retiraram o pedido de visita emergencial para ver o menino, e entraram com um pedido de visitação através da Convenção de Haia no início do mês de abril.

“Fomos a New Jersey no final de março pra tentar visitá-lo e não o vimos. Então voltamos pro Brasil. Nós tínhamos pedido uma visita emergencial e como não houve consentimento, nós retiramos esse pedido e entramos com um pedido de visitação pela Convenção de Haia- assim é entre o governo americano e brasileiro”, explicou Silvana.

A Convenção de Haia trata, entre outros temas, da proteção de menores. Os Estados signatários da Convenção de Haia reconhecem que “para o desenvolvimento harmonioso de sua personalidade, a criança deve crescer em meio familiar, em clima de felicidade, de amor e de compreensão”. Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos são signatários da convenção.
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