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Sábado, 20 de julho de 2024

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Especialistas dão orientações sobre fogos de artifício para evitar acidentes nesta época do ano

Em ano de Copa do Mundo, o uso de fogos de artifício, que já aumenta tradicionalmente no mês de junho por causa das festas juninas, cresce ainda mais. Junto com as comemorações, cresce também o número de acidentes causados pelo manuseio incorreto dos fogos, segundo o tenente Leonardo Mendes, do Corpo de Bombeiros do Paraná. “Não há números oficiais, mas percebemos que as pessoas passam a ligar [com os fogos] com frequência bem maior nessa época.”


De acordo com o tenente, o fator que causa mais acidentes é o consumo de bebidas alcoólicas. A reutilização de um produto com problemas também é arriscada. “Por incrível que pareça as pessoas colocam o rosto no cano para olhar dentro da bateria que não explodiu”, disse. Nesses casos, deve-se jogar água no produto para evitar uma explosão retardada.

O cuidado com os fogos de artifício deve começar na hora da compra. Os produtos só podem ser vendidos em lojas licenciadas pelo Corpo de Bombeiros ou pelas delegacias de Armas e Munições. Menores de 18 anos não podem vender nem manusear os fogos.

Em casa, o usuário deve ficar atento ao rótulo, pois cada produto contém instruções diferentes. No momento de soltar o foguete, a pessoa deve colocá-lo em um suporte, em vez de usar as mãos. “Se não vier com um apoio, a pessoa pode usar um cabo de vassoura ou até mesmo a grade do portão”, aconselha o tenente.

A distância recomendada de pessoas e casas é variável. Para foguetes pequenos, os bombeiros recomendam em torno de 10 metros. Também é importante observar se os foguete não vai atingir algum objeto que o impeça de subir, como árvores e fiações elétricas. “No caso de grandes baterias, deve ser colocado algum tipo de isolamento para evitar que a população invada a área dos fogos”, completa Mendes.

As lesões mais comuns causadas por esse tipo de acidente são queimaduras na pele e nos olhos, cortes, amputação da mão e perda da audição, de acordo com o dermatologista do Hospital Daher de Brasília, Cristiano Velasco. O médico recomenda que as pessoas coloquem água fria nas queimaduras e procurem imediatamente um hospital. “ As lesões na córnea podem não ser percebidas pela vítima na hora da explosão e também há risco de má cicatrização das queimaduras se não houver tratamento.”
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