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Sábado, 20 de julho de 2024

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Caso Bruno: polícia de Minas convoca reunião de emergência

Após o depoimento do adolescente apreendido no Rio de Janeiro por suspeita de envolvimento na morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo, em que ele teria dito que a jovem está morta, os delegados que investigam o desaparecimento dela convocaram uma reunião em Minas Gerais.


Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte (Dihpp), Alessandra Wilke, delegada que preside o inquérito policial do caso, e Ana Maria Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem, chamaram uma reunião de urgência e a portas fechadas no Dihpp.

O suposto assassinato
Na manhã desta terça, um motorista de ônibus relatou, em entrevista à rádio Tupi, que o jovem apreendido teria contado a ele em detalhes como Eliza foi assassinada. Segundo o relato, o grupo de Macarrão, amigo do Bruno e um dos principais investigados pela polícia, teria enganado a estudante convidando ela para um "passeio de carro". O adolescente estaria escondido no banco de trás do Land Rover de Bruno e teria acertado Eliza com uma coronhada na cabeça, provocando sua morte.

Macarrão estaria conduzindo o carro. A testemunha, pessoa próxima da família do menor, disse que ouviu dele que Bruno pagou R$ 3 mil para um homem chamado Cleiton entregar o corpo a um traficante e sumir com o cadáver. "A menina foi desossada ali. Está enterrada, o garoto sabe e a hora que pressionarem ele conta tudo. Eles enterraram os ossos da garota e concretaram tudo", disse o motorista.

Na entrevista, a testemunha afirmou que o articulador do crime foi Macarrão, pois o goleiro seria "uma criança de mente". "Ele botou essas coisas na cabeça do garoto (Bruno)", disse o motorista. Ainda de acordo com ele, o menor teria sido instruído a se esconder na casa de Bruno onde os advogados do goleiro estariam dizendo para ele contar que teve uma discussão com Eliza e que ela acabou levando um soco no rosto, o que levou às marcas de sangue no carro.

O caso

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade.

Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade. O bebê foi entregue ao avô materno.

O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.
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