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Domingo, 21 de julho de 2024

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Polícia conclui buscas e não encontra “material humano” na casa de ex-policial suspeito de matar Eliza

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as buscas na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, às 16h40 desta quarta-feira (14). Segundo o delegado Hugo e Silva, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte, nenhum “material humano” foi encontrado no imóvel em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).


O delegado contou que o forte mau cheiro sentido pelos policiais no local vinha de uma rede de esgoto. Dez bombeiros participaram das escavações na área. Segundo a corporação, foram feitas perfurações nos seguintes pontos: debaixo de uma escada, em um banheiro, em um escritório e do lado de fora da casa.

Um carro com peritos do IC (Instituto de Criminalística) de Minas Gerais chegou a ir até o imóvel. Os técnicos desceram do veículo e entraram na casa, sem falar com a imprensa.

Por volta das 13h45, a Polícia Civil informou que o aparelho GPR, utilizado por técnicos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), detectou um vão em uma parte de concreto que fica embaixo de uma escadaria da casa. No mesmo local, a polícia sentiu o forte mau cheiro. Os cães farejadores do Corpo de Bombeiros também perceberam a presença de algo estranho na área.

Policiais civis e técnicos da universidade chegaram no local ao final da manhã. A assessoria da polícia informou que retornou à casa do ex-policial civil porque recebeu uma denúncia anônima de que partes do corpo de Eliza Samudio estão concretadas no imóvel em Vespasiano. Segundo a polícia, duas pessoas serviram de testemunhas ao longo das bucas.

Os dois cães farejadores do Corpo de Bombeiros eram uma labradora preta batizada de Ébone e uma golden chamada Sol.

Eliza, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, está desaparecida há mais de um mês. A Polícia Civil revelou à Rede Record que, durante os trabalhos feitos na noite de terça-feira (13) no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG), os policiais tiraram fotos, apreenderam documentos, usaram luminol (substância que identifica marcas de sangue) em alguns pontos e realizaram escavações.

Os agentes não revelaram as conclusões a que chegaram após a vistoria, que só terminou por volta de 1h desta quarta. Um primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales Camelo, também esteve no local. O advogado de Camelo negou, na manhã desta quarta, que seu cliente tenha participado de qualquer tipo de reconstituição.
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