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Domingo, 21 de julho de 2024

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Carta de suposta testemunha relata dias de Eliza antes de sua morte

Uma carta de uma suposta testemunha do sequestro de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, pode ajudar a desvendar o caso do sumiço da jovem. No documento de cinco páginas, entregue à redação da Rede Record Minas, uma mulher diz ter cuidado do bebê da jovem durante o período em que ela ficou aprisionada num quarto do sítio do jogador. A carta será entregue na sexta-feira (16) às autoridades.


A suposta testemunha diz que viu Eliza machucada e que teria sido ameaçada de morte caso relatasse o que viu. A carta foi entregue à Rede Record após uma ligação da mulher. Ela chegou a agendar uma entrevista com a reportagem, mas não apareceu.

A maioria das informações coincide com as investigações feitas até o momento. A suposta testemunha diz que recebeu a tarefa de cuidar da criança após uma pessoa chamada por ela de Júnior agredir Eliza, que ameaçou “contar tudo à polícia”.

Mais tarde, segundo a testemunha, Bruno chegou ao sítio, onde foi surpreendido com a presença de Eliza. Na carta da suposta testemunha, o goleiro disse que a ex-amante teria feito “m... demais” na sua vida. Ele teria chamado um táxi e ido embora, deixando Eliza no sítio.

Suposta testemunha cita outro nome para assassino de Eliza

Na carta enviada à Rede Record, a suposta testemunha diz que o ex-policial que matou Eliza se chama Emerson, e não Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que está preso na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG).

- Foi então que já era noite quando um carro Siena preto chegou no sítio e entrou um homem magro, careca, negro, chamado Emérson [sic]. O Macarrão chamava ele de Neném. Ele foi ao encontro de Eliza e perguntou: quanto você quer para ficar calada?

Segundo a carta, Eliza pediu “R$ 50 mil e um apartamento” próximo ao de Bruno. Ainda segundo a suposta testemunha, a ex-modelo ligou para uma amiga, dizendo que estava conseguindo o que havia planejado.

- Quando ela desligou o celular (...) Neném agarrou seus cabelos e bateu nela com muitos chutes e socos. O nariz dela começou a sangrar e eles mandaram que eu cuidasse dela.

Mulher diz ter sido ameaçada

A mulher conta na carta que, no dia seguinte, Neném deu a ela R$ 5 mil e a mandou “sumir”, e que se abrisse “a boca, estava morta”. Ela conta que Dayanne, a mulher de Bruno, chegou mais tarde ao sítio acompanhada de uma outra pessoa e pegou a criança.

- Eliza começou a chorar. Queria fugir pela janela. Eles pegaram ela, amarraram ela e saíram no Siena preto. Neném, Eliza, Macarrão, Sérgio [primo de Bruno] e um homem que dirigia o carro.

A suposta testemunha diz que uma pessoa chamada Vitor mandou que ela arrumasse toda a casa antes de ir embora.

- No outro dia um carro cinza me levou para uma casa num lugar muito longe. Quando eu cheguei, lá estava Eliza, muito machucada, sem dois dentes da frente, com a roupa rasgada, chorando muito. Ela me pediu água. Perguntei a ela quem tinha feito aquilo.

Segundo a testemunha, Eliza afirmou que teria sido Neném. A jovem disse ainda que seria morta e pediu para ser salva.
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