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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Operação Sentinela

Polícia prioriza combate ao crime organizado nas fonteiras de MT

A região amazônica e a fronteira seca com outros países se tornaram os novos focos de atuação da Polícia Federal (PF) por meio da Operação Sentinela, que desde março realiza uma série de operações de combate ao crime organizado em onze estados. O balanço da operação foi apresentado hoje na sede da PF, em Brasília.


Nos cinco primeiros meses de atuação, foram fiscalizadas 359.994 pessoas, 126.374 veículos e 2.518 embarcações. Neste período, foram presas 1.028 pessoas em flagrante delito e cumpridos 135 mandados de prisão. De acordo com o diretor geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, foram estabelecidos três eixos de atuação da operação para aumentar a presença das forças policiais na região.

“Os estados fronteiriços passaram a receber investimentos para ampliar a estrutura física e contar com um maior efetivo de servidores recém concursados na região. A cooperação com estados e com países vizinhos também foi intensificada para coibir a entrada de armas e drogas no Brasil. A aquisição de aeronaves não tripuladas o incremento de investimentos em tecnologia também foram colocadas como prioridade”, destacou.

A operação começou em março no Amazonas, Paraná e Mato Grosso e do Sul e a partir de abril em Mato Grosso, Rondônia, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Roraima, Pará e Amapá. A iniciativa conta com a participação da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Marinha do Brasil, Exército, Aeronáutica, Ibama, além das polícias civil e militar, do corpo de bombeiros e das secretarias de meio ambiente e de agricultura de 11 estados.

O ministro da Justiça Luis Paulo Barreto destacou que a forma encontrada para executar a operação foi estabelecer pontos de trabalho conjunto com a integração de forças policiais. “A maneira mais inteligente partiu de uma coordenação com os estados e estruturação de uma presença do Estado na região. A integração com a população e com as forças de segurança vai ampliar o combate ao crime organizado”, frisou.
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