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Domingo, 21 de julho de 2024

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Alagoas tem a maior taxa de mortalidade infantil, diz IBGE

A taxa de mortalidade infantil, que estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o primeiro ano de vida, caiu de 31,7 para 22,5 mortes por mil nascidos em dez anos, de 1999 e 2009. O Estado com o pior índice foi Alagoas, onde no ano passado foram registradas 46,4 mortes por mil nascidos. Já o Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de mortalidade infantil em 2009 (12,7 mortes por mil).


Segundo a SIS (Síntese dos Indicadores Sociais), pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (17), a melhoria das condições de habitação, particularmente o aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado, vem contribuindo para reduzir as mortes infantis.

O estudo também comparou o desempenho do Brasil em relação a outros países e regiões do mundo (veja gráfico abaixo). Entre 1990 e 2008, a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu de 47 mortes para cada mil nascimentos para 24 mortes por mil nascidos - redução de 49% no período. Apesar da evolução, esses números ainda são superiores aos dos países industrializados e, até mesmo, aos dos países da América Latina e Caribe.

Se levarmos em conta a taxa de mortalidade infantil em menores de um ano de idade e em menores de cinco anos, o Brasil ocuparia o lugar de número cem, com a Suécia apresentando o melhor índice e o Afeganistão o pior.

Outro fator que contribui para a alta taxa de mortalidade infantil no país é a fragilidade de boa parcela dos recém-nascidos. Em 8,2% dos 2,9 milhões de nascimentos ocorridos em 2008, as crianças nasceram com peso considerado baixo (menos que 2,5 kg). O IBGE diz acreditar que esse dado esteja relacionado com o número de nascimentos prematuros, que deixam o bebê mais frágil e sujeito a doenças.
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