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Domingo, 21 de julho de 2024

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Eletrobras nega irregularidades em concessão de patrocínio

A Eletrobras divulgou neste sábado (18) nota em que nega que tenha havido irregularidades no patrocínio concedido à equipe de corridas de motovelocidade de Brasília Corsini Racing, em 2008. Reportagem da edição deste final de semana da revista “Veja” afirma que o filho da ex-ministra da pasta, Erenice Guerra , Israel Guerra, teria cobrado R$ 40 mil de propina do corredor de motocross, Flávio Corsini, em troca da liberação de um patrocínio de R$ 200 mil com a Eletrobras.


Segundo a nota, o processo de concessão do patrocínio “obedeceu todos os trâmites regulares, de acordo com a legislação vigente à época” e se restringiu ao ano de 2008. Nos dois anos seguintes, a empresa informou que decidiu restringir a aprovação de projetos, priorizando modalidades como futebol e basquete.

A empresa explica que a decisão de patrocinar a equipe se deveu ao projeto inovador, que sugeria a neutralização das emissões de gás carbônico emitido pelas motos durante os treinos para as corridas e durante a sua realização.

Abaixo a íntegra da nota divulgada pela Eletrobras neste sábado (18):

1. O patrocínio concedido à equipe de corridas de motovelocidade Corsini Racing, em 2008, obedeceu todos os trâmites regulares, de acordo com a legislação vigente à época.

2. A decisão sobre a concessão de patrocínio à citada equipe esportiva foi tomada pela empresa por ela ter apresentado projeto inovador: a neutralização das emissões de CO2 despendido por seus veículos durante os treinos para as corridas e durante a sua realização.

3. O contrato de patrocínio à Corsini Racing restringiu-se a 2008. Em 2009 e 2010, em função do edital de seleção pública de projetos culturais, a empresa restringiu os projetos aprovados por escolha direta, priorizando outras modalidades de esporte como futebol e basquete.

4. Após a execução de um projeto de patrocínio, o favorecido deve, obrigatoriamente, prestar contas à Eletrobras, por meio de notas fiscais que atestem a comprovação das despesas realizadas. Finalizado a prestação de contas, todo o processo administrativo é arquivado e fica à disposição da auditoria interna da empresa, da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

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