Dando continuidade ao projeto de cooperação técnica entre Brasil e Equador, o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Crispim Moreira, está no Equador, nesta semana (20 a 24), participando de atividades com o objetivo de prestar assistência técnica à implementação de programas-piloto executados em diferentes realidades socioterritoriais.

Dentro da programação, há reuniões, apresentação do momento atual dos programas e visita a experiências equatorianas de economia social e solidária, de redes de programa alimentar, de desenvolvimento rural e de fortalecimento da cadeia agroprodutiva. Além de reuniões na capital Quito, Crispim Moreira visitará projetos nas províncias de Loja, Azuay, Manabi.

O projeto “Políticas Públicas de Desenvolvimento Social, Combate à Fome e Segurança Alimentar e Nutricional no Equador” foi assinado em 2007 pelo MDS e pelo Ministério de Inclusão Econômica e Social do Equador Sánchez.

O objetivo do projeto é transferir àquele país conhecimentos, metodologias e práticas de gestão de programas e ações de desenvolvimento social e combate à fome para auxiliar os esforços nacionais voltados à proteção social e à segurança alimentar e nutricional, na perspectiva do desenvolvimento territorial. Nesse contexto, são as ações da estratégia Fome Zero.

Desde então, duas visitas já foram realizadas, sendo uma em cada país. Em fevereiro de 2008, no Equador, técnicos do MDS capacitaram 25 técnicos equatorianos sobre as políticas brasileiras de desenvolvimento social e combate à fome. Eles conheceram os programas Bolsa Família, de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), de Educação Alimentar e Nutricional e de Economia Solidária.

Em abril do mesmo ano, no Brasil, os técnicos do Equador assistiram a apresentações do MDS e também dos ministérios da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Agrário e do Trabalho e Emprego. Visitaram três municípios brasileiros: em Belo Horizonte, conheceram as experiências do PAA e de equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional; em Belém, os empreendimentos econômicos e incubadoras; e em Fortaleza, o Bolsa Família e experiências de microcrédito produtivo.