A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte do fuzileiro naval Diego Oliveira Maia, 20 anos, na saída de um baile funk, na madrugada de domingo. O jovem foi morto por um tiro no pescoço disparado por um policial do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) durante uma briga, em Itaguaí, na Baixada Fluminense.

O policial se apresentou na delegacia horas após o crime e afirmou que o disparo foi acidental. Segundo o comandante do BPRv, o policial está afastado do serviço nas ruas e foi aberto um procedimento para investigar as circunstâncias do crime.

Em depoimento, o PM contou que estava urinando no estacionamento da casa de shows, na Rodovia Rio-Santos, quando o fuzileiro naval e alguns amigos passaram a provocá-lo. Um amigo do jovem teria agredido o policial que sacou a pistola quando o fuzileiro simulou pegar um arma na cintura. O policial também disse que a arma disparou quando outro amigo do jovem o agarrou por trás.

O tiro atingiu o pescoço de Diego e o policial fugiu. O jovem foi socorrido pelos bombeiros e levado ao Hospital São Francisco Xavier, no munícipio, onde morreu. O PM foi liberado, mas o delegado responsável pelo caso deverá ouvir os amigos do jovem antes de concluir o inquérito. Algumas testemunhas ouvidas teriam confirmado a versão do policial militar.