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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Cruz Vermelha lista itens importantes para serem doados para a Região Serrana

Se você pretende ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro, preste atenção aos itens mais necessários no momento. A repórter Tatiana Nascimento traz as informações da Cruz Vermelha.


Para quem perdeu tudo qualquer ajuda é bem vinda, mas as equipes que coordenam a distribuição das doações falam que, no momento, a prioridade deve ser dada aos produtos de primeira necessidade, como água e alimentos e também materiais de limpeza e higiene. Kits são montados com papel higiênico, absorvente, desodorante, shampoo, sabonete, escova e pasta de dente, pente e barbeador. Essa é uma ajuda importante.

“Baldes, panos de chão, desinfetante, cloro ou água sanitária, rodo, pá e vassoura são muito importantes nesse momento. Claro que a gente não pode esquecer fósforo e vela. A maioria das pessoas está sem luz”, afirma Fábio Azevedo, coordenador da Cruz Vermelha no Rio de Janeiro.

Os galpões da Companhia Nacional de Abastecimento já receberam 500 toneladas de donativos, mas as autoridades fazem um pedido a quem quer doar: “tem que ser, de fato, em locais públicos, como shoppings, batalhões da Polícia Militar, em locais já divulgados pela Secretaria de Estado de Assistência Social. A partir desses pontos, nós temos uma logística para chegar de maneira segura aos pontos mais críticos da Região Serrana”, declara Rodrigo Neves, secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.

Ele também pede que os voluntários se cadastrem na secretaria e não sigam para a Região Serrana se não tiverem hospedagem.

No Rio de Janeiro, voluntários se uniram pela internet e verificaram, com as prefeituras e os bombeiros, as principais necessidades, como mamadeiras, chupetas, fraldas. “É muito importante que os alimentos que forem doados sejam de pronto consumo, alimentos que não precisem ser cozidos. O pessoal está sem fornecimento de gás, sem fogão, sem água para cozinhar. Então, a gente precisa de alimentos que possam ser abertos e consumidos”, diz a voluntária Cláudia Kligermann.

Mas o mais importante mesmo é a disposição para ajudar. “Éramos dez pessoas. Ao meio-dia, éramos 50. À noite, éramos mil. Hoje, somos 3.500 pessoas ajudando. Isso aqui é muito importante. Até o final de semana, tem comida e tem água para essa gente lá em cima, mas daqui a dez dias a gente não sabe se vai ter. Então, a gente não pode parar agora”, afirma o voluntário Igor Quintella.
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