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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Polícia investiga agressão a criança dentro de creche no litoral de SP

Uma criança de 1 ano e 5 meses foi agredida nesta quinta-feira (10) em uma creche em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime de maus-tratos, omissão de socorro e lesão corporal após receber denúncia da mãe do menino.


Com hematomas nos rosto, braços e costas, a criança foi atendida no Hospital Municipal de Mongaguá, onde foi submetida a um exame de raio-x, que constatou uma lesão interna nas costas. O bebê foi medicado e liberado.

"Agora ele está melhor, mas não almoçou bem, não consegue comer, só mamar, porque está com a boca machucada por dentro", disse a mãe da criança, a diarista Janete Cristiane Ramos da Silva, de 27 anos.

Ela contou que, além das lesões na boca, a criança está com o rosto roxo perto dos olhos e com hematomas nos braços e nas costas. "Eles disseram que foi uma criança de 1 ano e 8 meses que fez isso e que não conseguiram separar. Disseram que a criança mordeu, mas a pediatra falou que aquelas lesões não eram de mordida, porque não tinham a marca de dentes", disse.

A mãe está inconformada de ter ficado sabendo do ocorrido apenas na hora que foi buscar o filho, às 16h30, e com o fato de a criança não ter sido socorrida. "Por que não me avisaram na hora que aconteceu? Eles têm meu telefone e também não entendo por que não socorreram o menino, não levaram ao hospital", disse Janete, afirmando que essa não é a primeira vez que o filho volta machucado da creche no bairro Agenor de Campos, que o menino frequenta há dois meses. "Mas das outras vezes eram mordidas", acrescentou.

Segundo a mãe, a Prefeitura de Mongaguá tentou acobertar o incidente, porque mandou uma funcionária da Secretaria de Educação procurá-la no hospital. "Quando eu cheguei ao consultório, a médica já sabia o que tinha acontecido, examinou direitinho, mas falou que só cuidava da parte médica e que não poderia chamar o Conselho Tutelar ou a polícia. Mas eu saí de lá e fui para a delegacia. Vou dar prosseguimento no que é direito do meu filho, ele não sabe falar para se defender, mas eu posso falar por ele."

Em nota, a Prefeitura de Mongaguá informou que vai abrir um processo administrativo para apurar a responsabilidade no caso.
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