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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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‘inimputável’

Justiça considera ‘inimputável’ agressor de designer em livraria de SP

A juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, declarou, em decisão tomada nesta segunda-feira (28), “inimputável” Alessandre Fernando Aleixo, acusado de agredir com um taco de beisebol o designer...

A juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, declarou, em decisão tomada nesta segunda-feira (28), “inimputável” Alessandre Fernando Aleixo, acusado de agredir com um taco de beisebol o designer Henrique de Carvalho Pereira na Livraria Cultura nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. A agressão ocorreu no dia 21 de dezembro de 2009. O designer só viria a falecer dez meses depois, em 22 de outubro do ano passado.


O laudo pericial juntado aos autos do processo concluiu que o réu é portador de transtorno delirante persistente, o que o torna totalmente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta e de se determinar segundo esse entendimento.

De acordo com a sentença proferida pela juíza, Alessandre Aleixo deve ser “absolvido por ser inimputável”. A juíza determina ainda a aplicação de “medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia pelo prazo mínimo de um ano, até que seja constatada a cessação de sua periculosidade”.

O designer sofreu traumatismo craniano após ser agredido pelo personal trainer. Ele golpeou a vítima que lia um livro no estabelecimento. O agressor foi preso e autuado em flagrante por tentativa de homicídio, mas em agosto de 2010 a Justiça determinou que ele fosse internado em um manicômio.

Pereira passou por duas cirurgias na mesma noite da agressão e nunca mais acordou. Na ocasião, uma testemunha presenciou a agressão e chamou um policial militar, que negociou a rendição do suspeito. Aleixo foi preso e encaminhado ao 78º Distrito Policial, nos Jardins. Foi a terceira vez que o personal trainer foi preso.

Em 2007, ele foi processado por danos materiais. Em abril de 2009, ele acabou detido após destruir, com um taco de beisebol, a vitrine de vidro da mesma loja. A ação assustou clientes e funcionários, mas ninguém ficou ferido. Na ocasião, ele foi liberado após assinar termo circunstanciado.
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