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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Aluna diz ter sido barrada por ir à aula de sandália no interior de SP

Foto: Divulgação

Aluna diz ter sido barrada por ir à aula de sandália no interior de SP
O pai de uma aluna de Mococa, a 262 km de São Paulo, registrou boletim de ocorrência contra uma escola estadual, vinculada ao Centro Paula Souza, alegando que a filha foi impedida de assistir às aulas usando sandálias.


A adolescente, que cursa o primeiro ano do ensino médio, diz que teve que sair da escola por causa do calçado. "Meu tênis tinha estragado e eu tive que colocar a sandália. Uma funcionária me barrou e pediu que eu fosse conversar com a inspetora", relatou a estudante.

Ela ligou para o pai, o sargento do Corpo de Bombeiros Jairo Garcia, que encontrou a filha do lado de fora da escola. "Ela disse que a funcionária mandou ela se retirar da escola, por causa da sandália", contou o homem.

Garcia afirmou que tentou convencer a funcionária para que a jovem não perdesse aula. "Eu disse que ela estava desmotivando o jovem a estudar. A gente podia até buscar ou comprar um tênis", explicou.

Resposta
O diretor da escola, Marcelo Dias do Lago, disse que ela não foi proibida de estudar. "Nós sempre resolvemos os casos para que o aluno não tenha prejuízo. Ela perdeu aula porque o pai se recusou a conversar conosco e levou a menina embora", disse.

Ele ainda explicou que "a intenção é que o aluno assista às aulas, bastando estar de acordo com as regras da escola".

"O diretor fez uma reunião e disse que não era obrigatório o sapato fechado e sim preferencialmente. Eu argumentei e tentei negociar, mas ele disse para eu tomar as providências", lamentou o pai da garota.

A assessoria da Secretaria Estadual de Educação informou que o uso do uniforme não é obrigatório. De acordo com a instituição, a escola pode oferecer esta opção aos pais, mas ninguém deve ser impedido de assistir aula por não estar usando a roupa.

Já a assessoria do Centro Paula Souza disse que a própria direção não obriga o uso de uniforme e sapatos, apenas orienta para que eles usem este tipo de roupa e calçado.
O boletim de ocorrência feito pelo pai será analisado pela procuradoria jurídica do Centro Paula Souza.
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