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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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“Gerei um monstro”, diz mãe de Luciene, que confessou ter matado a menina Lavínia

Neide Reis, mãe de Luciene Reis, que confessou ter matado a menina Lavínia na segunda-feira (28), disse que “gerou um monstro”. Ela não acreditava na culpa da filha até ela confessar ter assassinado a criança com um cadarço e afirma que Luciene teve ajuda de alguém, mas prefere não dizer de quem desconfia para preservar a família.


- Parece que eu gerei um monstro. Não é possível, você passar fome, você trabalhar na casa de família, mostrar a realidade da vida, como a vida é honesta e hoje você tem uma decepção dessas. Deus, onde eu errei?

Muito emocionada, Neide disse que Luciene tinha duas personalidades e ao mesmo tempo que era carinhosa e meiga, também era agressiva. Ela contou ainda que, no início, a filha desmentia tudo e ela acreditou.

A mãe falou que não sabia da existência de Lavínia e que só tinha visto Rony, pai da menina, três vezes.

- Uma vez ela convidou eu e minha outra filha para almoçar na casa que Rony tinha alugado para ela. Eu o olhei de baixo a cima e achei ele uma pessoa muito boa.

Segundo Neide, a filha e Rony brigavam muito, de acordo com o que Luciene contava para a mãe.

Imagens reforçam suspeita

O delegado Robson Costa conseguiu imagens do circuito interno de um ônibus que mostra a menina Lavínia na companhia de Luciene. Ele disse que as imagens serão usadas como prova de que a mulher matou a criança.

- Depois que conseguimos imagens, ficou difícil de ela não confessar. A mãe dela ajudou, pediu para a filha 'começar uma vida nova'.

Segundo o delegado, a suspeita tentava extorquir R$ 2.000 do pai da menina. De acordo com Costa, Luciene dizia ao pai de Lavínia, Rony dos Santos, que o dinheiro seria dado ao seu ex-marido, a quem ela acusava do sequestro da garota.

Com esse argumento, a polícia montou uma estratégia para pegá-la. Santos, com ajuda da polícia, marcou um encontro com a suspeita, dizendo que daria o dinheiro a ela. Luciene compareceu ao encontro e foi levada para interrogatório na delegacia, onde permanece na tarde desta quarta.

Costa diz que, quando a polícia chegou ao quarto do hotel, havia um cheiro forte. Pelo odor, o delegado diz acreditar que a menina tenha sido morta na segunda-feira (28), dia em que ela foi sequestrada.

- Acredito que a Luciene tenha conseguido convencer a menina a sair de casa sem necessidade de força.

O delegado diz que uma testemunha afirmou que viu Luciene perto da casa de Lavínia.

As funcionárias do hotel viram as imagens de Luciene na televisão e chamaram a polícia, pois reconheceram a amante do pai da criança. Elas viram a mulher no hotel.

O delegado disse que o corpo de Lavínia estava de bruços e com uma toalha no rosto. Costa se emocionou e chorou ao dizer que esperava encontrá-la viva, em entrevista ao vivo ao programa Balanço Geral, da Rede Record.

- Apesar de fazer parte da minha rotina, não me conformo como pode alguém fazer isso com uma criança de seis anos.

Desaparecimento

A polícia chegou a cogitar a participação direta do pai ou da mãe, Andréia Azeredo. A primeira versão da história, contada pela mãe, seria a de que Santos havia chegado a sua casa às 3h e, quando acordou às 5h45 para trabalhar, verificou que a janela e a porta do quarto estavam abertas e a menina não estava mais na cama.

De acordo com a mãe, um móvel foi arrastado para perto da janela do quarto da criança e teria auxiliado na invasão da casa.
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