Manifestantes aproveitaram o carnaval em Campinas, a 93 km de São Paulo, para protestar contra o abate de capivaras no sábado (5) .

Eles compareceram aos desfiles carregando faixas que condenam uma decisão da prefeitura de abater 20 capivaras confinadas no Lago do Café há mais de dois anos.

Com a autorização do Ibama, a prefeitura de Campinas deve fazer o abate das capivaras confinadas até o fim de março. Elas são hospedeiras do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa.

As capivaras estão contaminadas por uma bactéria chamada “Ricketsia”. Quando se alimenta do sangue do animal, o carrapato também fica infectado e, em contato com o ser humano, faz a transmissão da febre maculosa. A morte das capivaras deve ser com substâncias letais através de injeção.

Nos últimos quatro anos, três funcionários da prefeitura que trabalhavam no Lago do Café, onde estão as capivaras, morreram depois de contrair a febre maculosa. Um quarto funcionário também foi contaminado, mas se recuperou com ajuda de antibióticos.