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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Suspeito disse que atirou em estudantes da FGV porque foi chamado de otário

O suspeito de matar um estudante da FGV (Faculdade Getúlio Vargas), e deixar outro ferido, disse que atirou porque foi chamado de otário. O relato foi feito por Valmir Ventino da Silva ao delegado Ricardo Prezia, responsável pela prisão do suspeito.


Prezia disse que ele e o irmão, preso em São Paulo, tinham a intenção de matar os dois estudantes, pois um só tiro de revólver calibre 45 é fatal. Ao menos 15 disparos foram feitos contra os jovens.

O suspeito também relatou ao delegado que, após ser supostamente chamado de otário pelos estudantes, ele decidiu voltar para casa e buscar uma arma. O irmão dele, que já confessou o crime à polícia de São Paulo, decidiu ir junto até o bar onde estavam os estudantes para ajudar Silva.

O serviço de inteligência da polícia de São Paulo descobriu que o suspeito havia fugido para Foz do Iguaçu, no Paraná, dois dias após o crime. A Polícia Civil de São Paulo pediu então ajuda à Polícia Civil do Paraná e, após ação conjunta, a prisão foi feita no sábado (5), às 17h30.

O suspeito não reagiu à prisão e estava com medo de ser reconhecido, pois disse que sua foto era divulgada constantemente pela imprensa.

O delegado Paulo Tucci, responsável pela investigação do caso em São Paulo, disse que toda vez que os suspeitos se negam a responder como conseguiram as armas utilizadas no atentado. Para o delegado, a reação dos criminosos é um sinal de que "provavelmente as armas vieram de alguém mais perigoso do que eles".
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