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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Greve dos coletores de lixo de Curitiba termina, sem reajustes

Os funcionários da empresa Cavo, responsável pela coleta de lixo em Curitiba, voltaram ao trabalho na tarde desta sexta-feira (11). Uma audiência com representantes do Tribunal Regional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Sindicato dos Empregados em Empresas em Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco) e da Cavo participaram de uma audiência que definiu que as partes têm até o dia 23 de março para negociar a pauta de reivindicações levanta pelos trabalhadores.


"Até lá, se a negociação não andar bem, a greve pode voltar", afirmou o presidente do Siemaco, Manassés de Oliveira, nenhum reajuste foi firmado. Por enquanto, ficou definido que o reajuste mínimo no salário dos coletores de lixo deverá ser de 8,5%.

Os 2.200 funcionário da Cavo entraram em greve na manhã desta sexta-feira (11), mas de acordo com o sindicato, na quinta-feira (10), 800 trabalhadores haviam paralisado as atividades. Manassés de Oliveira relatou que além das reivindicações salarias e benefícios, os trabalhadores queriam uma garantia da Cavo de que não haveria demissão em massa porque parte da empresa foi vendida. O presidente do sindicato disse ainda que a Cavo pode perder a licitação que a permite realizar a coleta de lixo na capital. “São sete empresas que concorrem na licitação e nós queremos uma garantia que os trabalhadores vão receber tudo certinho caso haja rescisão contratual”, afirmou Manassés de Oliveira.

Os coletores de lixo elaboraram uma lista com 71 reivindicações. Entre as principais estão 20% de aumento no salário, mais 50% no valor dos vales refeição e alimentação e redução de jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. O período que os trabalhadores ficam parados não será descontado da folha de pagamento.
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