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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Baixada Santista receberá R$ 92 mi para área da saúde

A Baixada Santista, no litoral de São Paulo, vai receber cerca de R$ 92 milhões de investimentos em saúde até o final do ano. O anúncio do repasse de recursos foi feito hoje pelo governador Geraldo Alckmin, em Santos, em evento que reuniu oito dos nove prefeitos da região. Entre os projetos anunciados estão a ampliação do número de leitos que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a implantação de um centro especializado em oncologia, duas promessas de campanha de Alckmin.


Do total da verba, R$ 90 milhões integram um pacote de medidas adotado pela "Agência da Saúde" da Baixada, grupo liderado pelo infectologista David Uip que foi criado em janeiro para planejar ações integradas para melhorar a saúde pública da região. Os demais R$ 1,9 milhão são a parte que cabe às duas santas casas da região - Santos e Santos Amaro (Guarujá) - dentro do programa Pró-Santas Casas, anunciado no começo da semana e que totaliza R$ 94 milhões para 121 instituições do Estado.

"Os nove municípios vão ser beneficiados, porque estamos com uma visão de sistema regional de saúde. Quando a gente traz o instituto do câncer aqui pra Baixada, a localização física será em Santos, mas ele vai atender aos nove municípios. Quando nós trazemos o hospital Emílio Ribas e o Adolfo Lutz, fisicamente vai ser no Guarujá, mas vai atender aos nove municípios", disse o governador.

O Centro de Referência do Câncer de Santos será implantado no hospital público Guilherme Álvaro, com o apoio científico, tecnológico e protocolo clínico do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp). Apelidado de "Icesp II", o centro vai oferecer radioterapia, quimioterapia e internação, evitando que os pacientes da Baixada se desloquem até São Paulo. No Guarujá, o Hospital Ana Parteira terá 54 leitos de infectologia do Emílio Ribas II, além de abrigar uma segunda unidade do Adolfo Lutz, complementando a de Santos.

Alckmin revela, entretanto, que o governo também fará investimentos diretos nos nove municípios. "Pronto Socorro, UTI, 215 leitos de alta complexidade a mais, AME (Peruíbe), UBS (Cubatão), ampliação de vagas e ampliação do atendimento de urgência", disse ele, completando que esse não é um trabalho definitivo e feito em apenas 60 dias para equacionar a situação mais grave da região, ou seja, a falta de leitos de alta complexidade.
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