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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Ex-subchefe de polícia diz que ação da PF que o prendeu 'foi uma balbúrdia'

O ex-subchefe Operacional da Polícia Civil, delegado Carlos Oliveira, rebateu as acusações feitas por uma testemunha que o levaram à prisão, durante a Operação Guilhotina, da Polícia Federal. “Essa operação foi uma balbúrdia. Levei 17 dias para tomar conhecimento dessas acusações. Conclamo qualquer jurista desse país para verificar se meus direitos foram respeitados”, afirmou, durante depoimento prestado na tarde desta segunda-feira (28), na CPI das Armas, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).


O policial, que está preso há 45 dias, insinuou ainda que acredita ter sido vítima de uma “trama” e incriminado por retaliação, já que teria sido intimado a prestar depoimento numa investigação que apurava possível ineficiência no combate ao tráfico de armas pela Polícia Federal.

O delegado refutou ainda as acusações de que teria se apropriado de uma submetralhadora UZI e de 42 mil munições apreendidas de traficantes no Morro da Mineira, no Catumbi, na Zona Norte do Rio, numa operação da Polícia Civil em 4 de março de 2008.

Falando como um especialista em armas, ao refazer sua trajetória à frente da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drea), especializada que ajudou a criar, Oliveira afirmou que para sua segurança pessoal jamais utilizaria uma UZI.

“É uma arma que não tem precisão e pesa 2,2 kg. Quem me acusa e quem aceita a acusação não sabem do que estão falando. Como poderia descer com meia tonelada de munição do alto daquele morro?”, disse aos deputados.
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