Uma mulher de 40 anos teria confessado o assassinato da adolescente Paloma dos Santos Agostinho, informa a Polícia do Paraná. O filho recém-nascido de Paloma teria sido o motivo. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gil Rocha Tesserolli, ainda se investiga se a suspeita iria ou não ficar com a criança, como teria dito em depoimento.

No último sábado (26), o corpo de Paloma, de 16 anos, foi encontrado em uma estrada rural, em São José dos Pinhais, município da Região Metropolitana de Curitiba.

Desaparecido desdo o assassinato, o bebê da adolescente foi deixado na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Guaraniaçu, município do Oeste do Paranána, na terça-feira (29). Junto estava um bilhete com informações falsas. Os investigadores acreditam que tenha haviado uma tentativa de despistar a polícia.

Eram vizinhas
A suspeita tinha uma casa vizinha à da mãe de Paloma, em Guaratuba, no litoral do estado. Teria então assediado a jovem para que vendesse a criança por R$ 1.500. Depois do nascimento, mãe e filho foram levados, pela suspeita, para fazer o teste do pezinho, e, depois, para São José dos Pinhais, onde haveria o pagamento combinado.

“Ela fez empréstimo bancário para conseguir a quantia. Paloma (...) se arrependeu e quis desfazer o trato. As duas brigaram e [a mulher] sufocou e enforcou a adolescente com um pano e depois se desfez do corpo”, explica Tesserolli.

Depois do crime, a mulher teria voltado a Guaratuba, para apanhar três filhos, e seguido para Foz do Iguaçu, na fronteira. No caminho, abandonou o bebê na igreja.

No momento da prisão, nesta quarta-feira (30), os filhos estavam com ela. No carro estava a certidão de nascimento do bebê de Paloma, documentos de identidade dos pais, fraldas, mamadeiras e roupas.