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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Presos homens que confessaram ter vendido arma usada no massacre

Apolícia prendeu dois homens que confessaram ter vendido ao atirador uma das armas usadas na chacina.


A casa onde o atirador Wellington Menezes de Oliveira morou com a família, em Realengo, amanheceu pichada. E as investigações sobre o massacre avançaram desde a noite desta sexta-feira (7) com a prisão do chaveiro Charleston de Lucena e do vigia Isaías de Souza. Eles confessaram à polícia que venderam o revólver calibre 32 ao homem responsável pelo ataque na Escola Tasso da Silveira.

Cada um dos suspeitos recebeu uma pequena parte, e o valor maior do dinheiro teria ficado com o dono do revólver, que está sendo procurado.

Charleston foi preso depois de uma denúncia anônima recebida pela PM. Os policiais surpreenderam o acusado em um quiosque, seu local de trabalho. “Ao chegar ao quiosque do chaveiro, ele teria narrado que efetivamente participou dessa comercialização, indicando o endereço do outro individuo que também participou dessa cadeia”, disse o delegado Felipe Ettore.

Os homens ainda tentaram justificar o injustificável. “Se eu soubesse que era para isso, jamais teria feito isso. Depois do acontecido, a gente tem que se arrepender”, afirmou Isaías. “Era um cara pacato, calmo, dizendo que queria comprar uma arma para ter a segurança dele dentro de casa. Ninguém nunca ia imaginar que ele ia fazer isso”, contou Charleston.

Os dois presos, que já tinham passagem pela polícia, foram indiciados por comércio ilegal de arma e podem pegar até oito anos de prisão.
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