A mãe da mulher supostamente morta por um executivo espanhol em Curitiba, Cirlei Paschoal, disse em entrevista à RPC TV que o ex-genro era um “sonho”. “Recebi ele na minha casa como um filho. Eu pensei que aquela união era para sempre”, lembrou.

O corpo da mulher de 30 anos estava em um apartamento no bairro Batel e foi encontrado na manhã deste domingo (10). O namorado, dono do apartamento, um espanhol de 39 anos, foi quem chamou o serviço de emergência médica. Ele está preso temporariamente.

De acordo com Cirlei, o executivo era a prova de qualquer desconfiança. “Era uma pessoa de um nível bom, de acordo com o nível da minha filha. Um rapaz tão viajado quanto minha filha”. Quando falou da filha, definiu-a como “bonita, linda, cheia de vida e esperança”.

“Os dois sempre viajavam, passavam as férias juntos. Ele sempre foi muito gentil, costumava me telefonar. Muito educado. (...) Seria o par ideal para minha filha”.

“Quando minha filha morreu, pensei que alguma coisa não estava certa. (...) Li um monte de porcarias na internet, que ela teria morrido de overdose. Minha filha não era disso. E nem ele. (...) Mas fiquei em silêncio e esperei pelo trabalho da polícia”.

“No enterro, ele me chamou de mãe, disse que a gente era a família dele no Brasil. Beijou a boca da minha filha morta no caixão. Naquele momento pensei o que pode ter acontecido naquela noite. (...) Por melhor que ele seja, ele não tinha o direito de tirar a vida da minha filha. E isso eu nunca vou perdoar”.