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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Detento beneficiado pela saída do Dia das Mães é preso duas vezes em SP

Um detento que ganhou o benefício da saída temporária da Justiça para passar o Dia das Mães com sua família foi preso duas vezes pela Polícia Militar num intervalo de sete horas neste domingo (8) na Zona sul de São Paulo.


O homem foi detido a primeira vez no início da madrugada de domingo por infringir a saída temporária, que, segundo a PM, proíbe o detento de ficar na rua depois das 22h. Após ser preso, o homem foi levado para o 92º Distrito Policial, no Parque Santo Antônio, onde foi registrado um boletim de ocorrência sobre a infração. Posteriormente o documento será levado para o diretor do presídio onde ele cumpre pena. A Polícia Militar não soube informar, no entanto, qual o nome e lugar dessa unidade prisional.

Depois de ser autuado em flagrante pela PM, o detento foi liberado pela Polícia Civil. Mas sete horas depois de ter sido solto, o mesmo homem foi preso novamente por policiais militares. Dessa vez, ele foi detido por suspeita de roubar um carro com mais duas pessoas também na Zona Sul.

Segundo os soldados Tânio José dos Santos e Fábio Luiz Souza de Menezes, ambos da 2ª Companhia do 1º Batalhão da PM, o detento e outros dois criminosos assaltaram um casal que estava dentro de um automóvel Corsa na região do Capão Redondo.

“Ele e os colegas dele renderam o casal fingindo estar armados, depois roubaram o veículo e o abandonaram a menos de 500 metros de onde ocorreu o assalto”, disse o PM Santos ao G1.

De acordo com o soldado, o casal assaltado foi avisado pelos policiais de que o carro havia sido localizado abandonado e foram até o local. “Chegando lá, perceberam que o detento estava próximo do automóvel, como se nada tivesse acontecido. O casal nos avisou e detivemos o homem em flagrante”, afirmou Santos. “O carro abandonado estava numa rua próxima à casa onde a família do detento mora.”

Levado novamente ao 92º DP, o detento negou o crime e alegou inocência, segundo a PM. “Mas temos a prova testemunhal contra ele: o casal que o reconheceu”, disse o soldado Santos. "Desta vez, ele não deverá ser liberado."
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