As ações de combate ao mosquito da dengue programadas para este sábado (14) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio foram prejudicadas pela chuva.
Até o início da noite deste sábado os agentes não tinham conseguido contabilizar quantas áreas deixaram de ser atendidas. Mesmo assim a assessoria de imprensa da secretaria informou que o programa não vai ser prejudicado e que as ações vão seguir o plano original. Na próxima segunda-feira (16) começa o uso do fumacê no combate ao mosquito.
Neste sábado 1.400 profissionais foram mobilizados para fazer um mutirão. Além de orientar a população e pulverizar o larvicida, os agentes também fizeram coleta do material que poderia servir de criadouro para o mosquito da dengue, como copos, garrafas e tampinhas de garrafas.
Jovens têm mais riscos
A disseminação do vírus da dengue entre a população jovem com a volta do vírus tipo 1 no Estado do Rio de Janeiro tem preocupado as autoridades de saúde, segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde do Rio, Alexandre Chieppe.
O vírus tipo 1 não era detectado desde meados da década de 1980, mas reapareceu no ano passado. Com isso, jovens, crianças e adolescentes, que nasceram após esse período, não têm imunidade ao vírus, ficando mais suscetíveis à doença.
- As pessoas que nasceram no final da década de 80 não têm imunidade. É uma população muito grande suscetível ao vírus.
Segundo Chieppe, do total de casos investigados pela secretaria apenas 4% tiveram complicações e 1% foram considerados graves.
Outra preocupação é com os municípios da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, cidades onde a grande densidade populacional aumenta o risco de contaminação da dengue, que atinge seu pico nos meses de março e abril.
O Rio de Janeiro está entre os 16 estados com alto risco de epidemia de dengue, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde.