Um perito da empresa Air Safety, de Brasília, avaliou os destroços do ultraleve monomotor que caiu em Erechim, no norte do Rio Grande do Sul, na manhã de sábado (4), e causou a morte do piloto e co-piloto, ambos catarinenses. O acidente aconteceu na cabeceira da pista de pouso do aeroporto Comandante Kraemer, quando os pilotos tentavam pousar.
Segundo o assessor de segurança de vôo Francisco Renato do Prado, o ultraleve tentou pousar, arremeteu logo que encostou na pista e fez uma curva para a esquerda, caindo em ângulo de 15 graus.
Pela posição das hélices - duas delas intactas e a terceira quebrada por amassamento contra o solo - Prado concluiu preliminarmente que quando a hélice e o nariz da aeronave se chocaram contra o solo, o ultraleve estava com o motor parado, ou em baixíssima velocidade.
Com a queda naquele ângulo, os pilotos absorveram todo o impacto da queda e tiveram morte instantânea.
De prefixo PU-NEC, a aeronave tinha peso de até 750 kg e capacidade para dois ocupantes.
Nicolau Coelho Filho era de Florianópolis e Marco Aurelio Fernandes Ribeiro, morava em Blumenau. Os dois tinham 56 anos. Eles participariam do Encontro Sulbrasileiro de Ultraleves que acontecia em Erechim.
Nicolau Coelho Filho, que pilotava o ultraleve, tinha Certificado de Piloto de Recreio (CPR), uma categoria mais avançada que permite que o piloto voe em determinadas áreas de controle e faça viagens de navegação.
Parte das atividades previstas no evento foram canceladas em Erechim e os pilotos já deixaram a cidade.
(Com informações do Zerohora.com)