A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que abriu, nesta segunda-feira (20), processo administrativo para apurar as possíveis irregularidades referentes ao acidente com o helicóptero que caiu no litoral de Trancoso (BA), na sexta-feira (17).

A medida foi adotada com base no Código Brasileiro de Aeronáutica. Segundo o documento, O helicóptero, de prefixo PR-OMO, pertence à empresa First Class Group Administração e Participação Ltda.. Segundo a agência há indícios que estava sendo pilotado por Marcelo Mattoso de Almeida no momento do acidente.

Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro, a situação da aeronave estava regular. No caso das habilitações do piloto, elas estavam vencidas desde 2005, neste modelo de helicóptero, além dele não possuir certificado de capacidade física válido.

Em nota, a Anac informou que, para obter a autorização do voo, foi declarado no plano de voo entregue à Aeronáutica o código pertencente ao piloto Felipe Calvino Gomes, que está regular nos registros da agência.

De acordo com a Anac, o resultado do processo administrativo pode desencadear punições que vão desde multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados da Anac ao operador.

Quinta vítima
Identificado na manhã desta segunda-feira o corpo de Mariana Noleto, de 20 anos. A jovem era namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e estava no helicóptero que caiu. De acordo com a assessoria de imprensa do governador, ele e o filho saíram de Porto Seguro com destino ao Rio de Janeiro na madrugada desta segunda-feira, assim que souberam da identificação do corpo de Mariana.

Ela será velada na capela 2 do Cemitério São João Baptista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

A aeronave levava sete pessoas que tinham deixado o Rio para passar o fim de semana no resort do empresário Marcelo Mattoso Almeida, que pilotava o helicóptero. Duas pessoas seguem desaparecidas: Jordana Kfuri Cavendish e o empresário.