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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Aparelho para bebê com doença rara em MS veio errado, diz médico

Foto: Divulgação

Aparelho para bebê com doença rara em MS veio errado, diz médico
Por causa de um erro no pedido, o bebê Liessa Rodrigues, de dez meses, ainda deve permanecer internada no Hospital Regional de Campo Grande por, pelo menos, mais uma semana. A criança sofre de rara doença e precisa de um respirador específico, garantido por medida judicial desde junho, e que só recentemente foi comprado pelo governo do estado.


Liessa tem uma rara doença que provoca fraqueza nos músculos chamada Amiotrofia Espinhal Progressiva, também chamada de Atrofia Muscular Espinhal, descoberta quando ela tinha dois meses de idade. Desde então, o bebê ficou mais tempo internado do que com a família, que mora em Sonora, a 351 quilômetros de Campo Grande. Há pelo menos seis meses foi transferida para a capital do estado.

Após a chegada do aparelho, a expectativa é que Liessa continue o tratamento em casa. Segundo o Hospital Regional, onde a criança está internada, o governo do estado, por determinação judicial, adquiriu um equipamento que seria para atendê-la, mas houve um erro no pedido e a máquina comprada é inadequada e terá de ser trocada.

A médica pediatra Tatiana Russi, que acompanha o tratamento de Liessa, disse que o aparelho comprado pelo estado é do tipo não invasivo que utiliza somente a máscara para auxiliar na respiração. “O aparelho necessário para Liessa é o Bipap invasivo e não invasivo, que além da respiração através da máscara, permite uma traqueostomia em caso de complicações no estado de saúde”, explicou a médica.

De acordo com o diretor geral do Hospital Regional, Ronaldo Queiroz, foi realizada reunião na manhã de sexta-feira (22), com a equipe médica e a empresa responsável pela venda do aparelho e segundo ele, houve uma falha no pedido do respirador, por isso houve o erro na compra.

A empresa responsável pela compra do aparelho se comprometeu a realizar a troca em até cinco dias. “Em algum momento houve uma confusão no pedido e foi comprado o outro tipo de Bipap, mas em até cinco dias a empresa trocará o respirador e o tratamento da criança irá prosseguir”, afirma Queiroz.
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