Olhar Direto

Quinta-feira, 25 de julho de 2024

Notícias | Brasil

'acabou a angústia'

'Acabou a angústia', diz mãe de MS sobre chegada de aparelho para bebê

Chegou na tarde desta terça-feira (2) ao Hospital Regional de Campo Grande o aparelho respirador que a bebê Liessa Rodrigues, de 10 meses, estava esperando. Ela possui uma doença rara e à Justiça...

Chegou na tarde desta terça-feira (2) ao Hospital Regional de Campo Grande o aparelho respirador que a bebê Liessa Rodrigues, de 10 meses, estava esperando. Ela possui uma doença rara e à Justiça determinou ao governo do estado que fizesse a compra do aparelho, para que a criança, que está internada há três meses no hospital, possa continuar o tratamento em casa.


“Me sinto aliviada, agora acabou a nossa angústia”, desabafa a mãe da bebê, Marcela Rodrigues, que disse que no período de internação da filha praticamente se 'mudou' para o hospital para acompanhá-la. Ela diz que a criança teve uma piora no quadro clínico nos últimos dias. “Ela está com infecção hospitalar e muito debilitada, torço para que ela melhore logo”, diz Marcela.

Segundo o Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Regional, o aparelho respirador, chamado de Bipap chegou, porém, o equipamento ainda está incompleto. A máscara que auxiliará no método não-invasivo de respiração (sem a necessidade de traqueostomia) da criança e alguns outros acessórios não chegaram.

A mãe da bebê, disse que a equipe do hospital repassou a informação de que até quinta-feira (4) o aparelho deve receber os acessórios que ainda faltam. Ela comenta, entretanto, que antes que o equipamento possa ser utilizado por sua filha, que ela tem de melhorar da infecção e que depois passará ainda por uma bateria de testes.

Marcela revela que após um período de adaptação ao aparelho, a bebê poderá continuar o tratamento em casa. “Minha filha passou um terço da vida em quarto de hospital sem poder ver a luz do sol, agora o que eu mais quero é levá-la para casa e para minha família”, conta a mãe.

Espera
No dia 30 de maio após saber que nenhum hospital de Campo Grande possuía o Bipap, Marcela decidiu recorrer à Defensoria Pública para que o estado adquirisse o aparelho, que custa cerca de R$ 46 mil.

Segundo a Defensoria Pública, quase dois meses depois do processo tramitando, à Justiça determinou que o estado adquirisse o aparelho. O equipamento foi comprado, mas, por um erro no pedido, o respirador adquirido não era o que Liessa precisava. O aparelho comprado pelo estado custava cerca de R$ 15 mil, quase R$ 30 mil a menos do que o respirador solicitado para a continuação do tratamento. O equipamento teve então que ser trocado, o que provocou um atraso de mais de uma semana no seu prazo de entrega.

A doença
Liessa Rodrigues, segundo os médicos do Hospital Regional, tem uma doença rara chamada Amiotrofia Espinhal Progressiva, que provoca fraqueza nos músculos, descoberta quando ela tinha dois meses de idade. Desde então, o bebê ficou mais tempo internado do que com a família, que mora em Sonora, a 351 quilômetros de Campo Grande.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet