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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Grupo que roubou banco em SP pode ter sido ajudado, diz secretário

Ao comentar pela primeira vez sobre o roubo de cofres particulares de um banco na Avenida Paulista, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, considerou nesta quarta-feira (7) a atitude dos ladrões “ousada” e disse acreditar que eles podem ter recebido informações privilegiadas sobre a agência. De acordo com a polícia, 170 cofres foram violados e os criminosos ficaram dez horas no banco, entre os dias 27 e 28 de agosto, um fim de semana. Só oito dias depois o caso veio à tona.


“Percebe-se que houve uma ação bem planejada e deve ter, inclusive, a participação de pessoas ligadas à própria agência bancária ou ao sistema de segurança privada”, informou Ferreira Pinto, ao término do desfile cívico de 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, no Anhembi, Zona Norte da capital.

O banco invadido foi o Itaú. Segundo o boletim de ocorrência registrado no 78º DP (Jardins), a ação começou dia 27 de agosto, um sábado, às 23h50, e só terminou domingo de manhã. Ainda de acordo com a polícia, o alarme estava desligado e os ladrões desligaram o botão de pânico, que poderia ser usado pelo vigilante para alertar a segurança. Dentro dos cofres, havia dinheiro e objetos de valor, como relógios e joias.

O caso, mesmo aberto no 78º DP, será investigado pela 5ª Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), que abriu o inquérito apenas no início desta semana. Ferreira Pinto informou que vai apurar a demora na transferência da ocorrência para a delegacia especializada.

“Vamos apurar detalhadamente por que se demorou muito. Houve um hiato entre a comunicação do 78 e o início da investigação pela 5ª Delegacia de Roubo a Banco. Alguém vai ser responsável por isso.” Ele eximiu o Itaú de responsabilidades em supostamente abafar o caso. “Não teve participação do banco com relação a essa omissão. Ela realmente existiu. Vamos apurar e apontar os responsáveis.”

A direção do banco Itaú disse desde o início do caso que não vai falar sobre o roubo porque os dados são sigilosos.
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